JESUS

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domingo, 7 de abril de 2013


Tu és Pedro...

Nosso Senhor disse estas palavras a um simples pescador da Galileia, chamado Simão Bar Jonas, que seria o fundamento da comunidade messiânica que Ele fundaria:

"Tu és Pedro, e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, as portas do inferno não prevalecerão contra Ela. Eu te darei as Chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus."(São Mateus 16,18-19)

Jesus Cristo estabeleceu em sua Igreja, uma sociedade visível com um chefe constituído, que assegura a unidade da fé dos cristãos, com as prerrogativas das Chaves do Reino do Céu. Jesus Cristo confiou aos Santos Apóstolos e especialmente a São Pedro, Príncipe dos Apóstolos, a missão de ensinar a governar esta Igreja. Existe dessa forma uma autoridade governativa instituída pelo próprio Salvador, formada pelo colégio episcopal que sucede os Apóstolos, em união com o poder das chaves, dadas a São Pedro possuídas pelo seu legitimo sucessor na jurisdição da Santa Igreja.

"Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano. Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu." (São Mateus 18,17-18)

Diz isso Nosso Senhor aos Apóstolos, com São Pedro no meio deles. Porém, o múnus de ligar e desligar, que foi dado a Pedro, consta que também foi dado ao colégio dos apóstolos, unido a seu chefe. A autoridade antes dada a um só é estendida a todos que estiverem em união com Pedro, não negando assim a posição de primaz e o poder das Chaves que foi dado somente a ele.
Somente Simão, a quem deu o nome de Pedro, o Senhor constituiu em pedra de sua Igreja. Entregou-lhe as chaves da mesma, instituiu-o pastor de todo o rebanho, o confirmando novamente na fé três vezes em resposta as suas três negações.

"Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me?, e respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas." (São João 21,15-17)

Mas quem seria o sucessor de São Pedro depois da morte deste? Quem seria ele hoje?
Existe uma Igreja que garante a unidade?
A Igreja de Roma foi fundada conjuntamente pelos dois gloriosos Apóstolos São Pedro e São Paulo.

Lá São Pedro, como Bispo de Roma, exerceu sua jurisdição universal sobre a Igreja Católica, estabeleceu a Sé da Igreja de Jesus Cristo, neste local no coração do Império mais poderoso da Terra, o cristianismo deveria se tornar conhecido e se espalhar com maior força pelo mundo inteiro. Com a sombra do martírio e de sua paixão (aonde seria crucificado por escolha própria com a cruz invertida de ponta cabeça), se aproximando, São Pedro escolheu Lino, como seu sucessor. Função que desempenhou logo depois da morte de Pedro como diz Eusébio de Cesareia: “Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21].” (Historia Eclesiástica III,2 – 317 D.C).

Os Bispos de Roma, sempre foram reconhecidos pela sua especial dignidade, como sucessores da cátedra de São Pedro na liderança estando sempre a frente de todas as questões fundamentais da Igreja.
A Igreja Romana, coroada pela pregação, estabelecimento da Sé, do exercício primado de Pedro e depois com o martírio dos dois grandes Apóstolos Pedro e Paulo, sempre foi reconhecida como Sé Apostólica da Igreja Católica, aquela que seria perseverante e preservaria a fé.

Os Padres da Igreja dizem sobre isso:

Santo Inacio de Antioquia (67-110)
"Inácio, também chamado Teóforo, à Igreja que recebeu a misericórdia, por meio da magnificência do Pai Altíssimo e de Jesus Cristo, seu Filho único; à Igreja amada e iluminada pela bondade daquele que quis todas as coisas que existem, segundo fé e amor dela por Jesus Cristo, nosso Deus; à Igreja que preside na região dos romanos, digna de Deus, digna de honra, digna de ser chamada feliz, digna de louvor, digna de sucesso, digna de pureza, que preside o amor, que porta a lei de Cristo, que porta o nome do Pai" (Epistola aos Romanos)

Santo Irineu de Lyon (130-202)

"Já que seria demasiado longo enumerar os sucessores dos Apóstolos em todas as comunidades, nos ocuparemos somente com uma destas: a maior e a mais antiga, conhecida por todos, fundada e constituída pelos dois gloriosíssimos apóstolos Pedro e Paulo. Mostraremos que a tradição apostólica que ela guarda e a fé que ela comunicou aos homens chegaram até nós através da sucessão regular dos bispos, confundindo assim todos aqueles que querem procurar a verdade onde ela não pode ser encontrada. Com esta comunidade, de fato, dada a sua autoridade superior, é necessário que esteja de acordo toda comunidade, isto é, os fiéis do mundo inteiro; nela sempre foi conservada a tradição dos apóstolos" (Contra as Heresias III, 3-2)

São Cipriano de Cartago(200-258)
"A cátedra de Roma é a cátedra de Pedro, a Igreja principal, de onde se origina a Unidade Sacerdotal"(Epístola 55,14)

Papa São Dâmaso I (305-384)

"Igualmente é decretado (...) e anunciado a todos (...): a Santa Igreja romana está colocada à frente de todas as Igrejas nas decisões de conciliar a paz entre outras igrejas espalhadas no mundo inteiro, perfazendo a unidade da Igreja Católica, pois recebeu a primazia da Voz Evangélica de Nosso Deus e Salvador, que diz: 'Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus e tudo aquilo que ligares na terra será ligado no céu e tudo aquilo que desligares na terra será desligado no céu' (Mt 16,18-19). Então, reconheça-se a primazia da Igreja romana, isto é, do Apóstolo Pedro, que não tem mancha nem manchará a ninguém" (Decreto 3).
São Jerônimo (347-420)

"A nenhum outro quero seguir e estar em comunhão, senão com Cristo e com vossa beatitude (=papa Dâmaso), isto é, com a cátedra de Pedro. Eu sei que sobre esta pedra a Igreja foi construída e quem come o Cordeiro fora desta Casa é profano. Quem não estiver na arca de Noé, isto é, em comunhão com esta cátedra, perecerá quando a inundação prevalecer"
Papa São Inocêncio I (?-417)

"Ao buscar as coisas de Deus (...) guardando os exemplos da antiga Tradição (...) haveis fortalecido de modo verdadeiro (...) o vigor da vossa religião, pois verificastes que o assunto devia ser submetido ao nosso juízo, sabendo que é isso que se deve à Sé Apostólica, já que todos os que estamos neste lugar desejamos seguir ao Apóstolo [Pedro] de quem procede o episcopado e toda a autoridade desse nome"


Papa São Bonifácio I de Roma(360-422)

"Por disposição do Senhor, é competência do bem-aventurado Apóstolo Pedro a missão recebida d'Aquele (=Jesus), de ter o cuidado da Igreja Universal. Com efeito, Pedro sabe, por testemunho do Evangelho (Mt. 16,18), que a Igreja foi fundada sobre ele e jamais sua honra pode sentir-se livre de responsabilidades por ser coisa certa que o governo daquela está pendente de suas decisões. Tudo isso justifica que nossa atenção se estenda até esses lugares do Oriente que, em virtude da missão a nós confiada, se acham de certo modo perante nossos olhos" (Epístola a Rufo e bispos da Macedônia).

"Ao sínodo de Corinto: (...) temos enviado escritos de modo que todos os irmãos devem entender que não podem apelar de nosso juízo. Com efeito, nunca foi lícito tratar novamente um assunto que foi alguma vez decidido pela Sé Apostólica" (Epístola 13).


São Máximo, o Confessor (580-662)

"Com efeito, desde a decida até nós do Verbo encarnado, todas as Igrejas cristãs, de toda a parte, consideram e continuam considerando a grande Igreja que está aqui em Roma como única base e fundamento, visto que, segundo as próprias promessas do Salvador, as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela" (Opus.).
E tantos outros testemunhos santos de reconhecimentos e exercício desse primado (de direito divino e não mundano), existem para provar essa realidade.

O Papa, o Bispo de Roma e Sucessor de São Pedro, possui jurisdição sobre a Igreja Universal, e é o perpetuo principio de fundamento dos Bispos e dos fieis, pastor com esta missão dada por Nosso Senhor de cuidar e apascentar os fieis na Sã Doutrina.
Assim no cume da Hierarquia da Santa Igreja está o Papa, com suprema autoridade espiritual.
Logo abaixo, fazendo com o Sumo Pontífice o Colégio Episcopal, do qual o Sumo Pontífice é a cabeça visível estão os outros Bispos, cuja jurisdição territorial cada um exerce na respectiva diocese, procedendo da sua união com o sucessor de São Pedro. Abaixo dos Bispos estão os sacerdotes que, cooperadores dos Bispos, que virtude do sacramento da Ordem, são sagrados para dessa forma pregar o Evangelho, cuidar da vida espiritual dos fiéis e celebrar o culto divino.

Essa base já se encontrava desenhada durante os dois primeiros anos da Igreja quando Cristo escolheu os Doze Apóstolos, e toda essa realidade foi se desenvolvendo, aflorando com a graça e guia do Espirito Santo, que é a Alma que anima a Igreja.

Assim sendo quem se separa da autoridade do Papa e dos Bispos em união com ele, está automaticamente se colocando fora da Santa Igreja, se tornando um cismático no caso de negar a autoridade da Cátedra de São Pedro. Como já diz Santo Ambrósio, Bispo de Milão “Ubi Petrus, ibi ecclesia; ubi ecclesia, ibi Christus”(Aonde está Pedro, está a Igreja; aonde está a Igreja, está Jesus Cristo!)

Essa é a vontade do Senhor. Viva ao Papa! 


Maria Santíssima: Nova Eva




Maria constitui o segundo tesouro mais importante da cristandade.

A Mulher Vestida de Sol: "Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas." Ap 12, 1

A Santíssima Virgem ocupa o primeiro lugar entre os anjos e santos do céu porque é a Mãe de Jesus, nosso Redentor. Como Jesus é nosso irmão, a Virgem é também nossa mãe; quando estava morrendo na cruz, Jesus nos deu Maria como mãe: “Eis aí tua Mãe”, disse Jesus a João, que escreveu o Apocalipse, que naquele momento nos representava a todos.

Assunta ao céu em corpo e alma: "
Mas à Mulher foram dadas duas asas de grande águia, a fim de voar para o deserto, para o lugar de seu retiro, onde é alimentada por um tempo, dois tempos e a metade de um tempo, fora do alcance da cabeça da Serpente. " Ap 12,14

Cedo na história do cristianismo os Padres falaram da Santíssima Virgem Maria como a Nova Eva.

Santo Irineu escreveu: "Era certo e necessário que Adão fosse restaurado em Cristo… que Eva fosse restaurada em Maria, como a Virgem, que fosse defensora da virgindade, que apagasse e abolisse a desobediência de uma virgem pela obediência como a Virgem."

O título de Nova Eva, mesmo não sendo achado na Bíblia, tem uma forte ressonância escritural. São Paulo, em várias passagens de suas Epístolas, identifica Cristo como o Novo Adão (esse, inclusive, é o motivo teológico para o Verbo ter se encarnado como alguém do sexo masculino) e o contrasta com Adão. Enquanto o pecado de Adão trouxe a morte, a ação salvífica de Jesus, o Novo Adão, redimiu e ofereceu a graça da vida eterna. Assim como Adão não agiu sozinho, já que Eva cooperou substancialmente na queda, Jesus associou a Redenção paga pelo Seu Sangue com o “sim” de Maria.

Os Padres, falando da Nova Eva, trabalharam a ideia de que a obediência de Nossa Senhora à vontade de Deus foi uma parte integrante da economia da salvação. A obediência da Virgem reparou a desobediência de Eva e, pela vontade eterna de Deus, se tornou um elemento necessário da nossa Redenção. Disse São Jerônimo:

Morte por Eva, vida através de Maria.
Ela é a mulher que pisa na cabeça da serpente em Gênesis 3,15

quarta-feira, 3 de abril de 2013


 De onde surgiu a oração da Ave Maria?

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Muitos católicos e a grande maioria dos protestantes não entendem de onde surgiu a oração da Ave Maria e acabam por questioná-la.

Pois bem, a oração da Ave Maria é Bíblica. Bíblica? Sim!
A oração da Ave Maria está baseada na Palavra de Deus, e é isso que vou mostrar aqui. Vejamos:


AVE MARIA, CHEIA DE GRAÇA, O SENHOR É CONVOSCO

O início da oração da Ave Maria é tão antiga quanto à Saudação do Arcanjo Gabriel, quando ele apareceu para Maria e foi anunciar a concepção virginal, que ela havia sido escolhida para ser a mãe de Deus feito homem e conceberia pelo poder do Espírito Santo como consta do Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículo 28:
Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.

Aqui a Igreja acrescentou o nome de Maria, após o Ave, uma vez que o anjo Gabriel se reportava a Maria.

BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES E BENDITO É O FRUTO DO SEU VENTRE, JESUS!
A primeira parte da oração da Ave Maria termina com a saudação de Santa Isabel, cheia do Espírito Santo, a sua prima Maria, quando esta foi visitá-la, após saber, através do anjo Gabriel, que a prima idosa estava grávida, o que pode ser constatado no Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículo 42, tendo a Igreja Católica acrescentado, apenas, o nome de Jesus, após a palavra ventre, já que Ele é que estava sendo tecido no ventre de Maria, primeiro tabernáculo Dele, veja:

Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.

SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

Ora, se acreditamos que Jesus é Deus; DEUS FILHO e a Bíblia nos relata que Maria é a Mãe de Jesus Cristo, assim, Maria é a Mãe de Deus (Filho).

Imagino que nem aqui, os protestantes vão se opor a isso Ou vão?

ROGAI POR NÓS PECADORES, AGORA E NA HORA DE NOSSA MORTE. AMÉM

Aqui é que o negócio pega (para os protestantes). Como Maria vai rogar por nós?
Ora, como cremos que Maria está no Céu, ao lado do seu Filho, cremos que ela pode interceder por nós, da mesma forma que interceu pelos noivos nas Bodas de Caná, e também, com base na Tradição da Igreja Católica, vinda desde o tempo dos Apóstolos.
Já a 2ª parte foi-nos dada pela Santa Igreja, no Concílio de Éfeso, no ano 431, onde foi proclamado o Dogma da Maternidade Divina (Mater Dei). A partir de então, a Igreja nos ensinou que rezassemos a Nossa Senhera através de seu glorioso título dizendo: Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém

O Catecismo nos ensina:


956. A intercessão dos santos. «Os bem-aventurados, estando mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a Igreja na santidade [...]. Eles não cessam de interceder a nosso favor, diante do Pai, apresentando os méritos que na terra alcançaram, graças ao Mediador único entre Deus e os homens, Jesus Cristo [...]. A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude fraterna»:
«Não choreis, que eu vos serei mais útil depois da morte e vos ajudarei mais eficazmente que durante a vida» (São Domingos).
«Quero passar o meu céu a fazer o bem sobre a terra» (Sta. Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face)
958. A comunhão com os defuntos. «Reconhecendo claramente esta comunicação de todo o Corpo místico de Cristo, a Igreja dos que ainda peregrinam venerou, com muita piedade, desde os primeiros tempos do cristianismo, a memória dos defuntos; e, "porque é um pensamento santo e salutar rezar pelos mortos, para que sejam livres de seus pecados" (2 Mac 12, 46), por eles ofereceu também sufrágios». A nossa oração por eles pode não só ajudá-los, mas também tornar mais eficaz a sua intercessão em nosso favor.

E sobre a Virgem Maria o Catecismo nos ensina:

970. «Mas a função maternal de Maria para com os homens, de modo algum ofusca ou diminui a mediação única de Cristo, mas antes manifesta a sua eficácia. Com efeito, todo o influxo salutar da Virgem santíssima [...] deriva da abundância dos méritos de Cristo, funda-se na sua mediação e dela depende inteiramente, haurindo aí toda a sua eficácia». «Efectivamente, nenhuma criatura pode ser equiparada ao Verbo Encarnado e Redentor; mas, assim como o sacerdócio de Cristo é participado de diversos modos pelos ministros e pelo povo fiel, e assim como a bondade de Deus, sendo uma só, se difunde variamente pelos seres criados, assim também a mediação única do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas, uma cooperação variada, que participa dessa fonte única».

971. «Todas as gerações me hão-de proclamar ditosa» (Lc 1, 48): «a piedade da Igreja para com a santíssima Virgem pertence à própria natureza do culto cristão». A santíssima Virgem «é com razão venerada pela Igreja com um culto especial. E, na verdade, a santíssima Virgem é, desde os tempos mais antigos, honrada com o título de "Mãe de Deus", e sob a sua protecção se acolhem os fiéis implorando-a em todos os perigos e necessidades [...]. Este culto [...], embora inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adoração que se presta por igual ao Verbo Encarnado, ao Pai e ao Espírito Santo, e favorece-o poderosamente». Encontra a sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus (541) e na oração mariana, como o santo rosário, «resumo de todo o Evangelho».

Santa Mãe de Deus, rogai por nós,
Que recorremos a vós!


O PODER DA AVE MARIA

  

Milhões dos católicos rezam frequentemente a Ave Maria. Alguns repetem-na depressa, nem mesmo pensando nas palavras que estão dizendo. 

Este artigo poderá ajudá-lo a recitá-la mais pensativamente. 

- Podem dar grande alegria à Mãe de Deus para se obter as graças que ela deseja.
- Uma Ave Maria bem rezada enche o coração de Nossa Senhora com alegria e  nos concede grandes graças. Uma Ave Maria bem recitada dá-nos mais graças que mil rezadas sem reflexão.
- A Ave Maria é como uma mina de ouro da qual nós podemos sempre extrair e nunca se esgota. É difícil rezar a Ave Maria? Tudo o que temos que fazer é saber seu valor e compreender seu significado.
- S. Jerônimo nos diz que “as verdades contidas no Ave Maria são tão sublimes, tão maravilhosas, que nenhum homem ou anjo poderiam compreendê-las inteiramente.”
- S. Tomás de Aquino, príncipe dos teólogos, “o mais sábio dos santos e o mais santo dos sábios", como Leo XIII o chamou, pregou o Ave Maria por 40 dias em Roma, enchendo os corações de êxtase.
- Pe. F. Suárez, o santo e erudito jesuita, declarou que ao morrer dispostamente daria todos os livros que escreveu, todas as obras de sua vida, pelo mérito de uma só Ave Maria rezada devotamente.
- S. Matilde, que amava muito Nossa Senhora, certo dia estava se esforçando
para compor uma bela oração em sua honra. Nossa Senhora apareceu-lhe, com as letras douradas em seu peito: “Ave Maria, cheia de graça.” Disse-lhe: “Desista, minha filha, de seu trabalho, pois nenhuma oração que talvez você pudesse compor dar-me-ia a alegria e o prazer da Ave Maria.”
- Um certo homem encontrou a alegria em orar lentamente a Ave Maria. A bendita Virgem em troca apareceu-lhe sorrindo e anunciando-lhe o dia e hora de sua morte, concedendo-lhe uma santa e feliz. Depois de sua morte, um lírio branco cresceu de sua boca e escrito em suas pétalas: “Ave Maria.”
- Cesário descreve um incidente similar. Um santo e humilde monge viveu no monastério. Sua mente e memória estavam tão fracas que ele somente podia repetir uma oração, que era a Ave Maria. Depois de sua morte uma árvore cresceu sobre sua sepultura e em todas suas folhas estava escrito: “Ave Maria”.
Estas belas histórias nos mostram quantas devoções há para Nossa Senhora, e o poder atribuído à Ave Maria rezada devotamente. Cada vez que dizemos a Ave Maria repetimos as mesmas palavras com que o arcanjo Gabriel saudou Maria no dia da Anunciação, quando ela se tornou a Mãe do Filho de Deus.
Muitas graças e alegrias encheram a alma de Maria naquele momento.
Quando oramos o Ave Maria ofertamos novamente essas graças e alegrias à Nossa Senhora e ela os aceita com imenso prazer. Em troca ela nos dá uma ação dessas alegrias.
Certa vez Nosso Senhor pediu a S. Francisco que lhe desse algo. O santo respondeu: "Querido Senhor, eu não posso lhe dar nada que eu já não lhe dei, todo meu amor".
Jesus sorriu e disse: "Francisco, dê-me tudo de novo e de novo e irá dar-me  o mesmo prazer".
Da mesma forma nossa querida Mãe aceita cada vez que oramos o Ave Maria e  recebe as alegrias e prazer que ela teve das palavras de S. Gabriel.
Deus Todo-poderoso deu a Sua Bendita Mãe toda a dignidade, grandeza e santidade necessária para torná-la perfeita para ser sua Mãe.
Mas Ele também lhe deu toda a doçura, amor, brandura e afeto necessário para  fazê-la também nossa querida Mãe. Maria é realmente nossa Mãe.
Assim como os filhos se dirigem às suas mães para pedir ajuda, da mesma forma deveríamos ir com a mesma confiança ilimitada a Maria.
S.Bernardo e muitos Santos disseram que nunca ouviram falar em qualquer tempo ou lugar que Maria se recusou a ouvir as orações de seus filhos na Terra.
Por que não percebemos estas consoladoras verdades? Por que recusar o amor e  consolação que a doce Mãe de Deus nos oferece?
É a nossa lamentável ignorância que nos priva desta ajuda e consolação.
Amar e confiar em Maria é ser feliz agora na Terra e depois feliz no céu.  O dr.Hugh Lammer foi um dedicado protestante, com forte ódio contra a Igreja Católica.  Um dia ele encontrou uma explicação da Ave Maria e começou a lê-la. Ele ficou tão encantado com ela que começou a rezá-la diariamente. Insensivelmente, toda a sua animosidade anti-católica começou a desaparecer. Ele se tornou um bom católico, um santo padre e um professor de Teologia Católica em Breslau.
Chamaram um sacerdote ao lado de cama de um homem que morria no desespero  por causa dos seus pecados. O homem recusava se confessar. Como um recurso último o sacerdote pediu-o a orar pelo menos a Ave Maria. Logo após, o pobre homem fez uma confissão sincera e morreu uma morte santa.
Na Inglaterra, perguntaram a um sacerdote da paróquia ver uma senhora protestante que estava gravemente doente, e que desejava se tornar católica.  Perguntado se alguma vez ela já tinha ido à Igreja Católica ou se ela tinha falado com católicos, ou se ela tinha lido livros Católicos, ela respondeu: "não". Tudo o que ela podia lembrar era que, uma amiga lhe ensinou o Ave Maria, o qual era rezava toda noite. Ela foi batizada e, antes de morrer, teve a
felicidade de ver seu marido e filhos batizados.
S. Gertrudes diz-nos no seu livro "Revelações" que quando nós agradecemos a Deus pelas as graças que Ele deu a qualquer Santo, tornamo-nos participantes daquelas determinadas graças.
Que graças então não temos quando oramos o Ave Maria agradecendo a Deus por todas as inexprimíveis graças que Ele deu a Sua Bendita Mãe?  

"Uma Ave Maria dita sem sensível fervor,mas com um puro desejo em um tempo de aridez, tem muito mais valor à minha vista do que um Rosário inteiro no meio das consolações". (Nossa Senhora a Ir. Benigna Consolata Ferrero)