JESUS

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pregação - As duas colunas da Igreja e a Visão de Dom Bosco Anderson Luiz, homem amigo de DEUS 

 

ESTA PREGAÇÃO É CHEIA DE UNÇÃO E DE VERDADE, TANTO TEOLOGICA QUANTO MÍSITCA, NESTE TEMPO DOS ATAQUES DO INFERNO CONTRA A IGREJA E OS SACERDOTES.
 AJUDANDO A MUITOS LEIGOS A AMAR SEUS PADRES E A IGREJA.
E A CONHECER QUEM É O SANTO PADRE PIO, 
QUE DEUS NOS FORTALEÇA NESTA EVANGELIZAÇÃO, 
QUE A VERDADE ESTEJA SEMPRE EM NOSSOS LABIOS! 
QUE PE PIO, MEU SANTO DE DEVOCAO, INTERCEDA POR NOS, JUNTO COM MARIA SANTÍSSIMA E SÃO MIGUEL ARCANJO DEFENDEI-NOS NO COMBATE,! 
QUE DEUS ABENÇOE TODOS OS MINISTÉRIOS E QUE DEUS DÊ MUITOS FRUTOS A ESTES A QUEM OUVIR ESTA PREGAÇÃO.
 RAINHA DA PAZ, DAI-NOS A PAZ. SHALOM!!!
 O Falso Arcanjo Miguel pregado pelos Astrólogos
                         Amados, não se iludam , com o Arcanjo Miguel , citado, pelos (astrólogos), querem  confundir , a sã doutrina, enganar as pessoas , citar Miguel , na astrologia, e o invocar, como astro, " é coisa do demônio" , ainda classificam , "cores", "luzes", "poderes para a pessoa "  vindo de São  Miguel.

Para um bom Cristão, basta se perguntar ? _ se a Bíblia Sagrada, prega a não astrologia , por que o Arcanjo Miguel , está inserida na astrologia ?

È uma pura artimanha do demônio, de enganar as pessoas, quem prega isto, o Arcanjo na astrologia, são vitimas, que são usados pelo demônio, para pregar a mentira, contaminam , a sã doutrina dos Arcanjos.
( Confundem as pessoas e as envolvem em terríveis armadilhas , como pactos e etc. )

                             
A Espada de São Miguel:  Em documentos , oficiais , nunca se foi encontrado a "espada" de são Miguel, usar ,tal objeto, como proteção , invocando como se fosse , a "espada " de São Miguel , não passa de pura superstição.( a espada em si , são as orações, lutar contra os males espirituais, não em específicos físicos ).

Tal pessoa, que faça uso , de uma "espada" , dizendo ser de São Miguel , não pode ter nenhum credito, 'espiritual " , somente se o mesmo usar , para uso, de como uma "arma branca" , usando para com uma agressão física , mas este estaria fazendo o mal, e nada de bem.

Amados , ficais atentos , as artimanhas do "inimigo" .

Paz e bem



(Artigo bem fundamente do Padre Inácio José do Vale) - logo abaixo

“Os matemáticos (astrólogos), constituem uma categoria de homens desleal para os poderosos, enganadora para os esperançosos”.

Tácito (c.60 – c.120) Decano dos Historiadores Romanos

Uma das formas do espiritualismo enganoso é a Astrologia, cuja prática é condenada por Deus (Levítico 19:31: Isaías 47:13). O erudito filósofo e teólogo, Doutor da Igreja, Santo Agostinho de Hipona (354-430), condenou categoricamente a Astrologia e toda forma de espiritismo. Disse: “Os astrólogos pretendem que no céu se acha a causa inevitável do pecado: foi Vênus, Saturno ou Marte que nos fez executar esta ou aquela ação. Querem assim isentar de culpa o homem, que é carne, sangue e verme soberbo, e procuram transferir a responsabilidade para Aquele que criou e governa tanto o céu como as estrelas”.

Vejamos a sua afirmação referente a um astrólogo convertido á santa fé de Cristo Salvador: “Ele, seduzido pelo inimigo, em virtude de sua boa fé, foi durante muito tempo astrólogo, seduzido e sedutor, enganado, e enganador. Atraiu, enganou, proferiu muitas mentiras contra Deus, que teria dado aos homens o poder de fazer o bem, e não o de cometer o mal”.

Quem é o inimigo sedutor da Astrologia e de toda forma de espiritualismo enganoso?
Deus, o grande Construtor do Universo (Salmo 19.1-14; Romanos 1.19,20), criou uma multidão de criaturas espirituais muito antes de criar os seres humanos (Jó 38:4,7), uma dessas criaturas nutriu o desejo egoísta e soberbo de que as criaturas espirituais, ou seja, os anjos o adorassem em vez de adorar o único Deus Verdadeiro (Isaías 42:8; 45:5; João 17:3). Em busca desse objetivo terrível, esse anjo exaltado (Isaías 14:11-15; Ezequiel 28:11-19), opôs-se ao Criador e o caluniou, chegando a dar a entender a Eva que o bom Deus era mentiroso. A primeira sessão espírita no Jardim do Éden, foi tomada por uma catástrofe de engano (Gênesis 3.4,13; morte espiritual 3:7-10; dores 3:16-19: e expulsão do Éden 3:23,24).

Por isso foi apropriado que essa horrível e malévola criatura espiritual, exarcebada de rebeldia se tornasse conhecida como Satanás (Hebraico, Adversário, opositor), o diabo (Grego, caluniador, enganador). Pai da mentira e homicida (João 8.44). Os seres espirituais que seguiram a Satanás, tornaram-se demônios, ou espíritos imundos (Marcos 5:13; 6:7; Lc 10:17-20). O diabo com os seus demônios são os mestres na arte de engano nos Centros Espíritas. Os médiuns são enganados pelos ditos espíritos de luz, que na verdade são espíritos das trevas (Atos 26:18; Efésios 5:11,12; 6:12). Daí São Paulo Apóstolo afirma: “Homens enganando e sendo enganados” (II Timóteo 3:13).

O fator primordial do diabo e dos demônios é voltar às pessoas contra Deus. O diabo usa várias religiões, seitas e filosofias para enganar as pessoas e levar elas pelo erro a serem inimigas de Deus. Assim, esses demônios têm desencaminhado, perturbado, separando casais, causando enfermidades, assustando, atacando e matando as pessoas no decorrer de toda a história da raça humana, (João 10:10; Apocalipse 12:9). Há exemplos ocorridos na atualidade que confirmam que a violência dos demônios hoje é maior do que nunca. É só observar a tecnologia a serviço do mal. Para apanharem as pessoas numa cilada, o diabo muitas vezes usa o espiritualismo em todas as suas formas. Como o diabo usa esse chamariz?

O espiritualismo enganoso é amálgama de todos as correntes filosóficas, teosóficas, esotéricas e mediúnicas, desde o Jardim do Éden até os dias atuais da Nova Era. Dentro desse contexto, está o espiritismo contemporâneo.
O que é o espiritismo? É envolvimento com os demônios, por via direta ou por intermédio de um médium. O espiritismo faz para os demônios o que o chamariz faz para o caçador: atrai presas. E, assim como o caçador usa uma variedade de chamarizes para atrair os animais para a armadilha, do mesmo modo os espíritos iníquos incentivam várias formas de espiritismo para colocar os seres humanos sob seu controle. (Leia Salmo 119:110). Algumas dessas formas de espiritismo são: adivinhação, magia, presságios, feitiçaria, encantamentos, consulta a médiuns e comunicação com os mortos, passes, despachos e astrologia.

O chamariz funciona, porque o espiritismo atrai pessoas do mundo todo. Quem mora em povoados na selva consulta curandeiros, e pessoas que trabalham em escritórios nas cidades consultam astrólogos. O espiritismo prospera mesmo em países que se dizem cristãos. Há pesquisas que indicam que nos Estados Unidos umas 30 revistas com circulação conjunta de mais de 10.000.000 de exemplares dedicam-se a várias formas de espiritismo. Todo ano os brasileiros gastam mais de 500 milhões de dólares em artigos espíritas. No entanto, 80% dos que freqüentam terreiros no Brasil são infelizmente católicos batizados. É nosso dever catequizar com todo ardor o nosso povo. Vamos livrar o nosso povo católico de toda forma de espiritualismo enganoso (ler Judas vv. 22 e 23).

Se lhe ensinaram que algumas formas de espiritismo, são meios de contatar espíritos bons, talvez, fique surpreso ao aprender o que a Sagrada Escritura diz sobre o espiritismo. O povo de Deus foi alertado. “Não vos vireis para médiuns espíritas e não consulteis prognosticadores profissionais de eventos, de modo a vos tornardes impuros por eles.” (Levítico 19:31; 20:6,27). A Palavra de Deus adverte-nos de que ‘os que praticam o espiritismo’ acabarão no “lago que queima com fogo e enxofre. Este significa a segunda morte (morte eterna)”. (Apocalipse 21:8; 22:15). Todas as formas de espiritismo são desaprovadas por Deus (Deuteronômio 18:10-12). Todas as mensagens atuais do mundo dos espíritos vêm de espíritos iníquos. A prática do espiritismo pode levar ao molestamento ás mãos dos demônios ou até á possessão demoníaca. Portanto, Deus amorosamente nos adverte de que não nos devemos envolver em nenhuma prática espírita (Deuteronômio 18:14; Gálatas 5:19-21).Além disso, se continuarmos a praticar o espiritismo depois de sabermos qual é o conceito de Deus sobre isso, estaremos tomando o lado dos espíritos imundo, rebeldes, e seremos inimigos de Deus. I Samuel 15:23; I Crônicas 10:13, Salmo 5:4.

Uma forma muito comum de espiritismo é a adivinhação – tentar descobrir o futuro ou o desconhecido com a ajuda dos espíritos. Algumas formas de adivinhação são: a astrologia, a bola de cristal, a interpretação de sonhos, a quiromancia e ver a sorte com as cartas de tarô. Muitas pessoas encaram a adivinhação como passatempo inofensivo, mas a Bíblia mostra que os adivinhos e os espíritos imundos andam de mãos dadas. Por exemplo: Atos 16:16-19, menciona um “demônio de adivinhação” que habilitava uma moça a praticar “a arte do vaticínio (adivinhação)”. No entanto, sua habilidade de predizer o futuro foi perdida quando o demônio foi expulso. É óbvio que a adivinhação é um chamariz usado pelos demônios para atrair as pessoas para sua armadilha.

Se você estiver chorando a morte de um familiar amado ou de um amigo achegado, poderá ser facilmente engodado por outro chamariz. Um médium espírita talvez lhe dê informações especiais ou fale com uma voz que se parece com a do falecido. Cuidado! Tentar comunicar-se com os mortos leva a uma armadilha. Por que? Porque os mortos não falam. Como sem dúvida se lembra, a Palavra de Deus diz claramente que na morte a pessoa “volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos”. Os mortos “não estão cônscios de absolutamente nada”. (Salmo 146:4; Eclesiastes 9:5,10) Além disso, na verdade os demônios é que imitam a voz do falecido e dão ao médium espírita informações sobre essa pessoa. (I Samuel 28:3-19) Portanto, quem ‘consulta os mortos’ é enlaçado pelos espíritos imundos e age contrário á vontade de Deus (Deuteronômio 18:11, 12; Isaías 8:19).


REJEIÇÃO AO ESPIRITUALISMO ENGANOSO

Ao acatar os conselhos da Palavra de Deus sobre o espiritismo, você rejeita o chamariz dos demônios. (Leia Salmo 141:9,10 Romanos 12:9) Será que isso significa que os demônios param de tentar capturá-lo? Absolutamente não! Depois de tentar Jesus três vezes, Satanás “retirou-se dele até outra ocasião conveniente”. (Lucas 4:13) Semelhantemente, os espíritos obstinados não só atraem as pessoas mas também as atacam.

Satanás atacou Jó, o santo servo de Deus. Esse inimigo do Criador causou a perda de seus rebanhos e a morte da maioria dos seus servos. Satanás chegou a matar os filhos de Jó. A sua esposa o abandonou. A seguir, ele feriu o próprio Jó com uma doença dolorosa, seus amigos causaram perturbações, mas Jó manteve a fidelidade a Deus e foi muito abençoado. (Jó 1:7-19; 2:7, 8; 42:12). Todo sofrimento de Jô está dentro da vontade permissiva de Deus e dentro de um contexto pedagógico. Desde então, os demônios às vezes fazem com que as pessoas fiquem mudas, surdas, paralíticas ou cegas e continuam a deleitar-se no sofrimento dos seres humanos. (Mateus 9:32, 33; 12:22; Marcos 5:2-5; Lucas 13:11-16).

Hoje, há relatórios que mostram que os demônios molestam sexualmente a algumas pessoas e levam outras à loucura. Claro, que tudo isso via um processo de possessão e pela prática de vícios pecaminosos. Eles incitam outras pessoas a cometer assassinatos ou suicídio, que são pecados contra Deus. (Deuteronômio 5:17; João 3:15). O diabo atenta e perturba o ser humano para que ele quebre os santos mandamentos de Deus. Dizia Santa Teresa de Ávila: “Não se deixe perturbar, nem deixar a oração – que é o que o demônio pretende”. No entanto, milhares de pessoas que já estiveram enlaçadas pelos espíritos imundos conseguiram liberta-se. Como conseguiram isso? Dando passos muito importantes para o Cristo Libertador.

Qual é uma maneira de opor-se aos demônios e proteger a si mesmo e a sua família das armadilhas deles? Os cristãos do primeiro século, em Éfeso, que praticavam o espiritismo antes de se tornar cristão tomaram uma atitude. Lemos que “um número considerável dos que haviam praticado artes mágicas trouxeram os seus livros e os queimaram diante de todos” (Atos 19:19). Mesmo que você não pratique o espiritismo, livre-se de tudo que seja usado no espiritismo ou que tenha implicações com o espiritismo. Isso inclui livros, revistas, vídeos, posters, gravações musicais e objetos usados para fins espíritas. Estão incluídos também ídolos, amuletos e outras coisas usadas para dar proteção, e presentes recebidos de praticantes do espiritismo. (Deuteronômio 7:25, 26; I Coríntios 10:21). O cristão não deve receber passes, presentes e convite para visitar centros espíritas. A Santa Madre Igreja não aceita a participação de católicos no espiritismo.

Para a pessoa se opor aos demônios, outro passo importante é aplicar o conselho de São Paulo Apóstolo de revestir-se da armadura espiritual que está em Efésios 6:11-17.
O cristão precisa conhecer a sua doutrina e o poder de Deus para vencer as forças das trevas. “Tomando sobretudo o escudo da fé com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno” (Efésios 6:16).

Qual é o meio para receber esse poder? Estudar o Catecismo da Igreja Católica, examinar sistemáticamente as Sagradas Escrituras, (Mateus 22:29; João 5:39; Colossenses 1:9,10; II Pedro 3:18) e viver verdadeiramente os Sacramentos da Santa Igreja de Deus.

A medida que você continuar esse santo estudo e praticar piedosamente adoração a Deus em casa e na sua igreja, sua vida será tomada pelo poder do Espírito Santo. Isso será uma poderosa arma contra as tentações dos demônios. Para fortalecer a fé, a mente e a vida espiritual são necessários: meditação, a oração, o jejum e retiros espirituais (Mateus 6:6 -16; 14:23; 17:21; Lucas 2:37).

O cristão deve opor-se poderosamente aos demônios e aos seus ataques (Efésios 4:27; Tiago 4:7). Deve procurar a forte proteção de Deus. Em Provérbios 18:10: “Torre forte é o nome do Senhor; para ela correrá o justo, e estará em alto retiro”. (Ler Salmo 145:18-20).

O Criador permite que o diabo e seus demônios continuem a existir, mas ele mostra seu poder, especialmente a favor do Seu povo, e Seu nome está sendo declarado em toda a terra. (Êxodo 9:16). Se você permanecer achegado a Deus, não precisará temer os demônios (Números 23:21,23; Tiago 4:7,8; II Pedro 2:9) O poder desses espíritos é limitado. Foram expulsos da presença de Deus. (Judas 6; Apocalipse 12:9; 20:1-3,7-10,14) De fato, eles têm pavor da sua vindoura destruição. (Tiago 2:19) Portanto, quer os demônios tentem atraí-lo com algum tipo de chamariz quer o ataquem de alguma outra forma, você poderá opor-se a eles (II Coríntios 2:11).

O grande mestre da fé cristã Santo Agostinho nos ensina: “O diabo é como um cão amarrado que muito pode latir e fazer estardalhaço mas só morde a quem chegar perto dele”. E a Doutora da Igreja Santa Catarina de Sena afirmava: “O demônio é fraco e nada pode além daquilo que Deus Lhe permita”.

CONCLUSÃO:
Rejeite toda forma de espiritualismo enganoso. Estude pra valer o Catecismo da Igreja Católica, comungando sempre da Santíssima Eucaristia e vivendo as doutrinas da Igreja. Cresça na graça e no conhecimento de Jesus Cristo (II Pedro 3:18). Ande sempre na unção e direção do Espírito Santo. (Rm 8:1-16; I Co 3:16, Ef 4:27-30; 5:18; I Ts 5:19,20; I Pe 5:6-9; I Jo 2:13-27; Ap 22:17). É bom afirmar que temos o anjo da guarda para nos proteger ( Salmos 34:7; 91: 11: Atos 12:7,8 e 15).
A maior vitória sobre o espiritualismo enganoso e as legiões diabólicas é o poderoso nome de Jesus Cristo. É o nome sobre todos os nomes. É o nome que cura, liberta, dá vitória e salva. (Marcos 16:17,18; Atos 4:10-12; Filipenses 2:10,11; Apocalipse 19:13).
O ínclito Abade de Claraval e Doutor da Igreja São Bernardo experimentava a máxima consolação em repetir o santíssimo nome de Jesus. Era como se tivesse mel na boca e sentia uma paz deliciosa no coração”.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!


Pe.Inácio José do Vale
Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo
Professor de História da Igreja
Faculdade de Teologia de Volta Redonda
E-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com

B I B L I O G R A F I A:
SOLIMÃO, Plínio Maria. Os Santos Anjos: nossos celestes protetores, São Paulo: Editora Padre Belchior de Pontes, 1998.
NEE, Watchman. Autoridade Espiritual, São Paulo: Vida, 1993.
LEITE Filho, Tácito da Gama. Ciência, Magia ou Superstição, São Paulo: Vida, 1987.
CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos: Uma História da Igreja Cristã, São Paulo: Vida Nova, 1995.
STRONG, Augustus H. Teologia Sistemática, São Paulo: Teológica, 2002.
FRANGIOTTI, Roque. História das Heresias (Séculos I –VII) Conflitos Ideológicos Dentro do Cristianismo, São Paulo: Paulus, 1995.
AGOSTINHO, Santo. Confissões, São Paulo: Paulus, 1984.
DEFESA DA FÉ, Novembro, 2003.


Publicado: http://www.arcanjomiguel.net

PREGAÇÃO FEITA POR LUIZ ANTÔNIO

 

No Seminário de vida plena no ESPIRÍTO
Tema: Fé e Conversão

JUNINHO-Missão Ide Pregação CATÓLICA

A Igreja Católica, está reunindo um número cada vez maior de fieis que estão lotando a Igreja. Na quinta feira dia 21/07 às 19:00hs uma participação especial de Juninho Fundador da Missão Ide, formado em Filosofia, Teologia e Psicanálise. Frequentou ainda inúmeros cursos de formação promovidos pela Renovação Carismática Católica.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Na palavra vou fortalecer a fé


Download - Livro - O Segredo do Rosário

São Luís Maria Grignion de Montfort


  Nesta obra, Montfort deixar conhecer o zelo missionário e o seu extraordinário amor à Virgem  através da oração do Santo Rosário.

Para S. Luís de Montfort, o Rosário não é somente um modo de oração fácil, que pode ser feita por qualquer pessoa, mas um caminho espiritualmente seguro dentre as formas mais elevadas de união com DEUS, em JESUS por Maria.
  Percebemos que na sociedade moderna muitas pessoas estão redescobrindo o terço. A meditação e a contemplação dos mistérios salvíficos continuam sendo o modo de oração mais procurado pelos cristãos católicos.
  No Segredo do Rosário S. Luís Maria de Montfort expõe, de modo prático e didático, os  motivos e as formas para se rezar o Rosário de Maria, e ainda mais, nos conta a história do Rosário, animando-nos à oração, falando dos inúmeros exemplos de grandes santos e místicos que, no seu tempo, já o rezavam alcançando muitas graças.
  Aproveite bem deste livro. Você, com certeza, não vai contentar-se por lê-lo apenas uma vez.  Reze com carinho, orientado por S. Luís de Montfort. A oração feita com perseverança ajudará você a encontra-se com o SENHOR e a servi-lo, principalmente na prática da justiça e da  solidariedade, indispensáveis na vida de todo cristão.

Por favor, faça todo o possível para que este livro vital seja mais vastamente conhecido, comprando/enviando cópias extras para dar aos seus amigos, parentes e conhecidos. Trata-se  da Salvação das Almas e da Paz no Mundo.

Link para download

terça-feira, 22 de maio de 2012

A VIDA DE INTIMIDADE E A GRAÇA


(Princípios da vida de intimidade com Maria Santíssima
segundo os Santos, os Doutores e os Teólogos,
pelo Pe. Júlio Maria)

Já conhecemos a natureza da vida de intimidade, ou antes já contemplamos uma de suas faces. Devemos ainda examinar a outra, mais importante ainda, e cujos princípios servem de base a tudo o que veremos na continuação desta obra.

Este capítulo exige uma séria atenção e muita aplicação, porque encerra admiravelmente toda a doutrina da graça.

A primeira vista o assunto pode parecer abstrato para pessoas não familiarizadas com as questões teológicas.

Mas, refletindo um instante, retomando a leitura e sobretudo rezando, o dia tornar-se-á luminoso, sorridente, povoado de inesgotáveis, profundas e elevadas consolações e vistas, tão divinamente belas e consoladoras, que nos permitirão entrever algo das inenarráveis riquezas e misericórdias sem limites de nosso Redentor.

Consideremos pois com atenção estes princípios fundamentais, e não passemos além, sem os ter compreendido claramente.

Resumamos novamente o assunto nos dois seguintes princípios:

PRIMEIRO PRINCÍPIO:

A vida de intimidade não tem somente íntima conexão com a graça, mas pode dizer-se que ela é a própria graça.

SEGUNDO PRINCÍPIO:

Nós somos gerados por Deus Pai no mesmo ato pelo qual Ele gera o Seu Filho e, como conseqüência, somo também destinados a entrar na Sua própria vida, pela intimidade com Ele.

Ao primeiro olhar, nada mais simples que estes dois princípios e, no seu íntimo nada mais extenso e mais fecundo. Experimentemos compreendê-lo, analisando-os e aplicando-os à nossa vida.


PRIMEIRO PRINCÍPIO:

"A vida de intimidade não tem somente íntima conexão com a graça, mas pode dizer-se que ela é a própria graça".

Que é a vida de intimidade?...

É uma participação à vida do céu, que essencialmente consiste em possuir a Deus.

Ora, participar da natureza de Deus, participar de uma vida cuja essência é a posse de Deus, analogamente não é uma só e mesma coisa?...

Não podemos possuir a Deus, senão à medida que a Ele nos assemelhamos, e é sobre esta semelhança que está baseada e medida a beatitude celeste.

Ora, o que nos torna semelhantes a Deus e o que faz de nós outros deuses, para nos servimos da expressão de São Paulo, é a graça.

Semelhança e glória são pois os dois termos de nossa beatitude no céu, como graça e vida de intimidade são os dois termos de nossa divinização sobre a terra.

A graça produz a vida de intimidade. Esta produz a semelhança; e a semelhança é coroada no céu pela visão beatífica. Esforcemo-nos por compreender esta profunda e consoladora doutrina, ponderando as palavras tão breves e concisas do Apóstolo, quando disse: "Nós somos participantes da natureza divina".

A substância infinita de Deus, sendo a causa que O faz ser Deus, é evidentemente incomunicável. Nós não podemos ser Deus em coisa alguma.

A natureza de um ser é o princípio interior de seus atos, ou então, é aquilo que o faz viver deste ou daquele modo.

Não podemos participar da substância da Deus, porém podemos participar de sua natureza, isto é, podemos agir como Ele, e é por esta causa que o Apóstolo disse: Divinae consortes naturae.

Mas para agirmos como Deus, nós que somos simples e imperfeitas criaturas, é necessário sermos munidos de faculdades divinas.

E como esta participação se faz por transformação, conclui-se que a transformação que temos a efetuar é uma espécie de divinização. (Nota de rodapé: Cfr. Lepicier: "Traductus de B.V.M. - Pars. III. De relationibus B. V. M. cum homine" - Lhomeau - "Vida espiritual na escola do B. De Montfort" - "As fontes de piedade" - Hugon. "estudos theologicos" - Petitalot, "A Virgem Maria".)

Esta divinização nos estabelece na ordem sobrenatural, isto é, não somente acima de nossa natureza, mas acima de toda natureza criada; e é esta transformação que se chama graça.

Praticamente, a graça é a transformação que nos diviniza.

Uma observação importante: a graça designa um estado, nosso estado de seres divinizados.

Destes princípios teológicos há aqui muitas conclusões a deduzir. Assinalemos, pelo menos, aquelas que se referem mais diretamente ao nosso objetivo e nos conduzem à vida de intimidade.

A vida de intimidade é verdadeiramente o esplêndido e inefável florão, desabrochado sobre nossa natureza divinizada pela graça.

A graça santificante é um princípio de vida: princípio sobrenatural que nos torna radicalmente capazes de atos de glória.

Contemplar Deus face à face é mergulhar em Sua beatitude; importa, porém, notar que a graça e a glória formam uma só e mesma ordem.

Só pelo seu estado é que elas diferem entre si: - uma é o estado de germen, outra é o de desabrochamento.

Pela graça nós possuímos, desde já e radicalmente, tudo o que é necessário para contemplar Deus e para dEle gozar. (Nota de rodapé: A visão de Deus, sendo uma visão direta chama-se: "Visão intuitiva", sendo a felicidade plena, diz-se: "Visão beatífica"; é aqui a mesma coisa, mas sob outro aspecto.)

Ver a Deus e gozar de Deus é entrar em Sua ordem divina, é partilhar de Seu destino, é ultrapassar os limites de nossa natureza, para viver na intimidade com Ele.

Eis como a vida de intimidade deriva da graça e é até um dos aspectos da graça.

Eis também porque se pode teologicamente defini-la: uma participação da vida do céu que consiste em possuir a Deus.

Deste modo a vida presente é verdadeiramente o começo da vida que teremos eternamente no céu.

SEGUNDO PRINCÍPIO:

"Nós somos gerados por Deus Pai no mesmo ato pelo qual Ele gera o Seu Filho e, como conseqüência, somo também destinados a entrar na Sua própria vida, pela intimidade com Ele."

Este princípio é a base esplêndida de nossa vida de intimidade. Importa compreendê-lo em toda a sua extensão.

Comunicar sua natureza é ser pai. Deus comunica ao Verbo Sua própria substância por uma ato necessário, fazendo-nos participantes de Sua natureza divina, em virtude de um ato livre de Sua bondade.

Não é de modo algum Sua própria natureza que Ele nos dá, mas uma natureza deiforme, dotada de aptidões análogas às Suas. Em um certo sentido, nós somos gerados por Deus Pai, no ato mesmo pelo qual Ele gera Seu Filho, como o vamos mostrar.

Com efeito, esta verdade que nos põe à face das mais profundas questões teológicas necessita de uma explicação para ser compreendida por todos. Experimentemos dá-la, clara e precisamente.

A criação é obra de Deus, isto é, de cada uma das três pessoas da Santíssima Trindade. Mas Deus não Se contentou em criar. Quis elevar o criado ou, ao menos, elevar o ser mais perfeito de Sua criação, que é o homem.

Esta elevação do homem não é uma nova criação. O homem realmente permanece o mesmo que era; mas conservando-se em sua natureza própria, adquire uma sobrenatureza, pois Deus o faz participante da Sua natureza divina.

O homem é chamado a partilhar dos destinos de Deus - Graça imprevista, ponto culminante, e único a que um ser criado pode ser elevado, o qual se chama: divinização.

Nesta obra divinizadora cada uma das três pessoas divinas desempenha um papel particular.

Toda ação exterior é produzida pela Sma. Trindade, pois toda as três pessoas juntas não formam senão um ser único, com uma só e mesma substância.

Não existindo à parte, as três pessoas separadamente não podem ter exteriormente uma ação que lhes seja rigorosamente pessoal.

Entretanto, como entre a ação interior e exterior existem afinidades, pontos de comparação, é permitido atribuir a cada uma dElas tal ou tal ação junto a nós.

É assim que a teologia atribui ao Pai o poder; ao Filho, a sabedoria; o Espírito Santo, o amor.

O Pai é a fonte do ser, o princípio de todas as coisas.

O Filho, imagem e expressão do Pai, procedendo dEle, por via da inteligência, é a luz de todo homem que vem a este mundo.

O Espírito Santo, laço, termo e gozo do Pai e do Filho, procedendo dEles por via do amor é o santificador de toda alma que vive para Deus.

Compreendidas estas noções, ser-nos-á fácil compreender a extensão destas palavras: Deus dá missão ao Filho e nós nos achamos compreendidos nesta missão, como sendo o objeto da mesma.

***

Que significa a palavra missão? - ser enviado.

O Filho e o Espírito Santo são enviados, o primeiro pelo Pai, e o segundo pelo Pai e pelo Filho. Mas como são Eles enviados, se sendo Deus, Eles se acham em todo lugar, em virtude de Sua imensidade?...

A dificuldade é somente aparente, e a solução é fácil. Uma pessoa pode ser enviada a um lugar de dois modos: ou porque ela não ocupava anteriormente este lugar, ou porque ocupando-o já, aí se apresenta com um novo título.

E em nossas sociedades não se vêm situações análogas?...

O homem que é elevado ao cargo de embaixador fica sendo o mesmo homem diante do mesmo soberano; tornou-se porém outra coisa e exerce novos poderes.

Assim é que o Verbo e o Espírito Santo, que já se encontram em nós pelo Seu poder, por Sua presença e Sua essência, apresentam-Se aí, conquanto que pessoas divinas, encarregadas de uma missão.

E, notemos bem, estas missões estão contidas nos atos íntimos donde procedem as Pessoas divinas. (Nota de rodapé: Isto não quer dizer que elas sejam "necessariamente" como estes mesmos atos, porque nossa elevação à ordem sobrenatural é uma graça absolutamente gratuita. Mas ela é, com efeito, querida por Deus desde toda a eternidade. É neste sentido que ela faz parte do próprio ato de geração do Verbo)

O Pai dá missão ao Seu Filho no ato mesmo em que Ele o produz (gera-o) e nós, como conseqüência, desde esse momento, isto é, deste toda a eternidade, estamos compreendidos nesta missão, como o efeito está contido na sua causa.

E nesta causa luminosa nós éramos vistos pela Trindade, éramos amados e santificados por Ela no Verbo e no Espírito Santo.

Somos, deste modo, o objeto destas missões.

Para que o Pai pudesse enviar o Filho, para que o Pai e o Filho pudessem enviar o Espírito Santo, era preciso que existisse alguém a quem enviar, era necessário um objeto sobre o qual Eles pudessem exercer Sua ação: o primeiro para o iluminar, e o segundo para o santificar.

E este objeto somos nós mesmos. É esta a origem de nossa santificação.

Oh! como estamos a bem dizer mergulhados em Deus. Como participamos de Sua vida no mistério.
Ah! se o soubéssemos e, sobretudo, se o víssemos!

Contudo, tiremos a conclusão destas profundas e sublimes verdades.

***

A obra de uma missão é uma obra de intimidade e de amizade.

Para que Deus Se revele Trindade, são precisos seres aptos a conhecê-la.

Para que uma pessoa lhes seja enviada, é necessário que estes seres sejam destinados a entrar em Sua própria vida divina.

Mas, qual é o ser capaz de entrar na vida de Deus?

Embora feita à imagem de Deus, a nossa própria alma é incapaz disto.

Esta alma, por grande que seja, por mais que se aperfeiçõe, ficará sempre um ser criado e, por conseguinte, ficará eternamente incapaz de contemplar Deus face à face. Este glorioso poder exige faculdades divinas.

sábado, 12 de maio de 2012

 VIGÍLIA DA FAMÍLIA
 NOITE de ADORAÇÃO ao SANTISSIMO SACRAMENTO
LOUVOR, PALESTRAS e ORAÇÕES PELAS FAMÍLIAS. 
Venha você e sua família participar conosco destes momentos
preciosos de oração, que ocorrerá no SÁBADO dia 19 de MAIO de2012
 das 20h00min à meia-noite.
MATRIZ SÃO FRANCISCO DE ASSIS – APOLO II
"se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão,
vigiaria e não deixaria minar a sua casa". Mateus 24:43
PASTORAL FAMILIAR

Quem está em pé cuide para não cair

Uma pregação de um profeta de nossa atualidade, que conheço pessoalmente, é amigo e tem denunciado o esfriamento de muitas pessoas da RCC com pregações assim: Proféticas. A vida é um eterno aprendizado ... para crescer temos que podar muitas coisas, para chegar aos céus temos que buscá-lo e viver verdadeiramente... Essa pregaçaõ é um tapa na cara, precisamos ter decisão e servir ao Senhor com dignidade ser fiel é um dever do cristão.

domingo, 8 de abril de 2012

PREGAÇÕES UNGIDAS E MARAVILHOSAS PARA A EDIFICAÇÃO DO CRISTÃO

Ironi Spuldaro no Grupo de Oração Imaculada Mãe de Deus
GOIMD que acontece todas as quintas feiras na Comunidade Bom Pastor.
Grupo de Oração com Ironi Spuldaro no Estado do Espírito Santo na Cidade de Vila Velha. O grupo foi uma benção e agora você pode assistir o vídeo da pregação na integra.

Pregação Maravilhosa de Moises Rocha na CN - Profético

O Poder de Deus - Ironi Spuldaro - 23.3.2012

Seras Inteiramente do Senhor Teu Deus.


PREGAÇÃO MOISES ROCHA
18 Atitudes do Marido que Desgastam o Casamento

GRUPO DE ORÇÃO COM IRONI SPULDARO

Durante o Acampamento Combatentes na Oração 2011, a WebTVCN realizou um grupo de Oração ao vivo com Ironi Spuldaro, membro do conselho nacional da RCC. Se você não acompanhou, veja agora neste vídeo!

PROGRAMA TV CN - TROCANDO IDEIAS

A finalidade da confissão - 03/04/12 - Parte 1

Como levar o meu filho para a Igreja? - Parte 2

A Eucaristia no início da Igreja - Parte 3

sábado, 7 de abril de 2012

Transcrição do trecho que incomodou:
“O espírito mundano entrou dentro da Igreja. E entrou onde? Entrou o espírito mundano de que jeito dentro da Igreja? Pelos leigos? Entrou o espírito mundano de que jeito dentro da Igreja? Foi nos catequistas? Foi (sic) os ministros da comunhão? Foi através dos cenáculos do Movimento Sacerdotal Mariano que entrou o espírito mundano dentro da Igreja? NÃO! Nossa Senhora diz como foi que o espírito mundano entrou dentro da Igreja: ‘quantas são as vidas sacerdotais e religiosas que se tornaram áridas pelo secularismo que as possui completamente’. Deixa eu explicar o que Nossa Senhora está dizendo porque às vezes Nossa Senhora fala na linguagem que a gente não entende. Gente, ela tá falando de padres. Vidas sacerdotais aqui é PADRE! Quantos padres foram tomados COM-PLE-TA-MEN-TE pelo espírito do mundão. Tá entendendo? Caíram no mundão, no mundo. Ela fala espírito do secularismo. Quer dizer que estão no mundão, tão na festança, tão no pecado. Não querem mais ser padres. Querem ser boy. Querem tar na moda. Tá entendendo? Querem ser iguais a todo mundo. Padre que quer ser igual ao mundo! É isto que Nossa Senhora tá falando! O espírito… Vejam: Nossa Senhora está dizendo que a Igreja tá sofrendo um calvário. E por quê? Porque entrou dentro da Igreja o espírito do mundo. E entrou como? Entrou por causa de padre! Por causa de padre que não é padre! Por causa de padre que não honra a batina porque, aliás, nem usa a batina! (aplausos). ‘a fé se apagou em muitas delas.’ Deixa eu falar aqui claro pra vocês porque Nossa Senhora fala mas ocê num entende. A fé se apagou em muitas vidas sacerdotais, deixa eu dizer em português claro pra vocês. Tem padre que deixou de ter fé. É isso que Nossa Senhora tá dizendo. Está dizendo isto no dia em que o Papa João Paulo II estava aqui em Cuiabá. ‘A fé se apagou em muitos padres por causa dos erros que são sempre mais ensinados e seguidos. A vida da graça já está sepultada pelos pecados que se praticam, se justificam e não são mais confessados.’ O que que  Nossa Senhora ta dizendo? Vamos trocar em miúdos aqui! Nossa Senhora está dizendo que a vida da graça de muitos padres – o padre tem que viver uma vida da graça. A vida da graça de muitos padres está SE-PUL-TA-DA! Posso dizer mais claro? Morreu! A vida da graça de padres pode morrer também. Como? Nossa Senhora diz: ‘pelos pecados’. Os pecados que praticam, aí depois que eles praticam, justificam: Não… não é pecado. Antigamente é que era pecado, agora não é mais pecado. (com ar de deboche). Entendeu? Nós temos que ser, nós temos que mostrar pra o mundo que a Igreja tem um rosto aberto, que a igreja está aberta pro mundo. Aí lá vai o padre pular carnaval, no meio de mulher pelada. Aí lá vai o padre fazer festa na arruaça, beber, encher a cara até cair. Pra dizer o quê? Ahh, o mundo… eu tenho que pregar o evangelho pro povo, pros jovens… O jovem tem que acreditar na Igreja, então eu tenho que ir lá, eu tenho que ficar junto com o jovem. Eu tenho que viver a vida que todo mundo vive. Gente, eu não sou melhor do que ninguém e Deus sabe os meus pecados [...]”.

O QUE É A EUCARISTIA?

 O que é a Eucaristia?

É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar pelos séculos, até seu retorno, o sacrifício da cruz, confiando assim à sua Igreja o memorial de sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, no qual se recebe Cristo, a alma é coberta de graça e é dado o penhor da vida eterna.


Quando Cristo instituiu a Eucaristia?
Instituiu-a na Quinta-feira Santa, "na noite em que ia ser entregue" (1Cor 11,23), celebrando com os seus Apóstolos a Última Ceia.

O que representa a Eucaristia na vida da Igreja?

É fonte e ápice de toda a vida cristã. Na Eucaristia, atingem o seu clímax a ação santificante de Deus para conosco e o nosso culto para com Ele. Ele encerra todo o bem espiritual da Igreja: o mesmo Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são expressas e realizadas pela Eucaristia. Mediante a celebração eucarística, já nos unimos à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna.

Como Jesus está presente na Eucaristia?

Jesus Cristo está presente na Eucaristia de modo único e incomparável. Está presente, com efeito, de modo verdadeiro, real, substancial: com o seu Corpo e o seu Sangue, com a sua Alma e a sua Divindade. Nela está, portanto, presente de modo sacramental, ou seja, sob as espécies eucarísticas do pão e do vinho, Cristo todo inteiro: Deus e homem.

O que significa transubstanciação?

Transubstanciação significa a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue. Essa conversão se realiza na oração eucarística, mediante a eficácia da Palavra de Cristo e da ação do Espírito Santo. Todavia, as características sensíveis do pão e do vinho, ou seja, as “espécies eucarísticas”, permanecem inalteradas.

O que se requer para receber a santa comunhão?

Para receber a santa Comunhão, deve-se estar plenamente incorporado à Igreja católica e estar em estado de graça, ou seja, sem consciência de pecado mortal. Quem estiver consciente de ter cometido um pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes de se aproximar da comunhão. Importantes são também o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e a atitude do corpo (gestos, roupas), em sinal de respeito a Cristo.


"Na Eucaristia, nós partimos 'o único pão que é remédio de imortalidade, antídodo para não morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre' " (Santo Inácio de Antioquia)


Texto retirado: www.cancaonova.com

 

TEMOS QUE VIVER A SANTIDADE HOJE 

Sede santos, porque sou santo!(I Pe1.16)

Santidade significa: separação total a Deus, dedicação total a Deus, vem de sagrado, consagrado. Sem um coração santo não se pode viver em santidade.
Santidade é o clamor do coração de Deus para o seu povo desde a Antigüidade até os dias de hoje.


A maior beleza que posso encontrar em uma pessoa é a santidade. [...]

A plena realização do homem consiste na santidade, em uma vida vivida no encontro com Deus, que deste modo se torna luminosa também para os demais, também para o mundo. [...]

O homem ficou degradado pelo pecado. Procuremos voltar à grandeza originária: somente se Deus está presente, o homem alcança sua verdadeira grandeza. O homem, portanto, reconhece dentro de si o reflexo da luz divina: purificando seu coração, volta a ser, como era no início, uma imagem límpida de Deus, Beleza exemplar. [...]

O homem tem, portanto, como fim, a contemplação de Deus. Só nela poderá encontrar sua plenitude. Para antecipar, em certo sentido, este objetivo já nesta vida, tem de avançar incessantemente para uma vida espiritual, uma vida de diálogo com Deus.

Papa Bento XVI
Para chegar a esta conclusão, o Papa meditou no elogio do homem escrito por São Gregório:

«O céu não foi feito à imagem de Deus, nem a lua, nem o sol, nem a beleza das estrelas, nem nada do que aparece na criação. Só tu [alma humana], foste feita à imagem da natureza que supera toda inteligência, semelhante à beleza incorruptível, impressão da verdadeira divindade, espaço de vida bem-aventurada, imagem da verdadeira luz. Se com um estilo de vida diligente e atento lavas as fealdades que foram depositadas em teu coração, resplandecerá em ti a beleza divina... Contemplando-te a ti mesmo, verás em ti o desejo de teu coração e serás feliz.»

Natureza da Santificação:
Quando se diz "Santo", devemos considerar os seguintes sentidos:
1- SEPARAÇÃO do terreno, do humano, ou do mundo para Deus. A pessoa ou algum objeto Santo, então, é considerado separado para uso santo no serviço do Senhor.
2- DEDICAÇÃO que é requerida para culto de adoração a Deus. Uma pessoa ou um objeto Dedicado é santo, pois passou a ser propriedade exclusiva do Senhor.
3- CONSAGRADO um homem é consagrado a Deus, no sentido de viver de modo justo (isto é, justificado pelo sangue de Jesus derramado na cruz).
4- SANTO (PURO) "mas como é Santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver" (I Pe 1.15).
Assim, a santificação inclui a remoção de qualquer mancha ou sujeira que seja contrária à santidade da natureza divina.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Vejo mais mártires, não agora, mas no futuro. Eu vi a seita secreta [maçonaria] implacavelmente minando a grande Igreja. Perto deles eu vi um monstro horrível chegar a partir do mar. Em todo o mundo, pessoas devotas e boas, especialmente o clero, foram perseguidas, oprimidas e colocados na prisão. Eu tive a impressão de que eles iriam se tornar mártires um dia. Quando a Igreja tiver sido em grande parte destruída pela seita secreta, e quando apenas o santuário e o altar estiverem de pé, eu vi os destruidores entrarem na Igreja com a Besta. Lá, eles se encontraram com uma mulher com uma nobre carruagem, que parecia estar com uma criança, porque ela caminhava lentamente. Nessa visão, os inimigos estavam aterrorizados, e a Besta não podia parar de prosseguir. E projeta seu pescoço sobre a mulher como se fosse devorá-la. Mas a mulher virou e curvou-se (para o altar), sua cabeça tocava o chão. Então eu vi a Besta, fugindo para o mar novamente e os inimigos estavam fugindo na maior confusão. Então, eu vi ao longe grandes legiões se aproximando. Em primeiro plano, vi um homem em um cavalo branco. Presos foram soltos e se juntaram. Todos os inimigos foram perseguidos. Então, eu vi que a Igreja estava sendo prontamente reconstruída, e ela era mais magnífica do que nunca . Aventurada (BEATA) Anna-Katharina Emmerich, 13 de maio de 1820; retirado de Hope of the Wicked by Ted Flynn. p.156


 A MONJA QUE VIVEU A BÍBLIA
Escritos de dois séculos que ainda desafiam as mentes mais céticas
Ana Catalina Emmerich nasceu na Alemanha em 1774, oriunda de família muito pobre, e fez-se monja na Ordem Agostiniana na cidade de Dulmen. Teve a vida marcada por contínuas doenças, ainda agravadas ao ficar inválida devido a um acidente. Já se valia do uso de discernimentos especiais desde seu nascimento, assim como podia compreender o latim litúrgico desde a primeira vez que fora à Missa. A freira – hoje, com milagres alcançados por seu intermédio reconhecidos pelo Vaticano – foi recentemente (03 de outubro de 2004) beatificada pelo Papa João Paulo II em Roma.
Quando criança, a própria afirmava – e o faria até sua morte – que via com freqüência seu anjo da guarda, assim como tinha o Menino Jesus como colega de brincadeiras. Durante os últimos 12 anos de sua vida nada comia, exceto a Sagrada Eucaristia; nem bebia, exceto água – subsistindo totalmente por meio da Santa Comunhão. Desde 1802 até sua morte adquirira as chagas da Coroa de Espinhos – instrumento de tortura aplicado a Jesus Cristo, durante sua paixão -, e, em 1812, todos os estigmas de Cristo, inclusive uma cruz sobre seu coração, além da ferida da lança ao lado. Emmerich era vista freqüentemente levitando quando em êxtase, e ainda possuía o dom impressionante da clarividência apenas ao toque de qualquer objeto que lhe fosse apresentado.
Segundo o ator e cineasta Mel Gibson, quando este estava atrás de fontes para o roteiro de A Paixão de Cristo, pesquisando à mesa, dentro de uma biblioteca, o livro com as visões da monja a respeito das últimas horas de vida de Jesus Cristo, inexplicavelmente, saltara do alto de uma estante, e caíra sobre seu colo. Resultado: praticamente cada ação do filme é uma representação fidedigna das anotações do poeta Clemens Brentano sobre as visões da monja. O livro se chama Vida, Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus.*
Em seus últimos anos, até sua morte em 1824, a freira recebia visões de cenas ambientadas na Pré-História, da vida de personagens do Antigo Testamento – incluindo Adão e Eva, Noé, Sansão e os profetas -, assim como de Cristo, da Virgem Maria, dos apóstolos e primeiros mártires, e da vida após a morte, bem como outras vidências de fatos que se concretizariam tempos depois, como a construção do Muro de Berlim, o Concílio Vaticano II, etc. Com as anotações de suas visões em mão, descobriu Reynolds os restos da cidade de Uhr na Caldéia. E a recém-descoberta morada da Virgem Maria em Éfeso resultara também ser, exatamente, onde e tal qual a monja havia descrito – por fora e por dentro. E também foi confirmada a presença de uma “reprodução ao natural” da via crucis, ao longo de um caminho próximo à morada, montada pela própria mãe de Jesus – o que a monja já havia relatado por volta de 100 anos antes de tal verificação. Isto vinha sendo um dado, até então, totalmente ignorado no mundo cristão, após a antiguidade.
Do mesmo modo se descobriram em 1981 as passarelas sob o Templo de Jerusalém, que Ana vira ao contemplar o mistério da lmaculada Conceição de Maria – dogma que não seria proclamado pela Igreja até trinta anos depois da morte da vidente. Ana Catalina Emmerich soube, pelo próprio Cristo, que suas faculdades de visão mística sobre passado, presente e futuro eram as maiores já possuídas por qualquer ser humano na História.
A seguir, uma mostra a fins ilustrativos, visto que, na totalidade, os escritos são bastante extensos.
O MISTÉRIO DA INIQÜIDADE
“Vi diferentes partes da Terra: meu guia me disse que se tratava da Europa e, mostrando-me um rincão arenoso, disse-me estas importantes palavras: – Tenho aqui a Prússia inimiga. E me orientou, a seguir, para um ponto mais ao norte dizendo: – Tenho aqui Moscou e, com ela, muitos males.” (AA.III.133)
“Os habitantes eram de um orgulho inusitado. Vi que se armavam e que se trabalhava por todos os lados. Tudo era sombrio e ameaçador”…
A CRISE UNIVERSAL
Quando alcanço um país, vejo com mais freqüência sua capital, como num ponto central – o estado panorâmico deste país sob forma de noite, de bruma, de frio; vejo também, de muito perto, as sedes principais da perdição; compreendo tudo e posso contemplar cenas onde estão os maiores perigos. Destes focos de corrupção, vejo escoamentos e pântanos estenderem-se através do país como canais envenenados ao que, no meio de tudo isto, há gente piedosa em oração, há igrejas – onde repousa o Santo Sacramento -, há corpos inumeráveis de santos e bem-aventurados, há todas as obras de virtude, de humildade, de fé; e estas exercem uma ação que sufoca, apazigua, detêm o mal, e que ajuda onde se roga. A seguir, tenho visões onde tanto os ímpios como os bons passam ante meus olhos. (AA.II.408)
Vejo rondar sobre certos lugares e certas cidades, aparições horríveis que fazem ameaças com grandes perigos ou, inclusive, com uma destruição total. Vejo tais lugares derrubarem-se, de alguma maneira, à noite: n’outras, vejo o sangue correr a rios em batalhas suspensas no ar, nas nuvens. (AA.II.408)
E, sobre estes perigos, estes castigos, não os vejo como fatos isolados, mas como conseqüência do que ocorre em outros lugares: onde o pecado gera violência e combates corporais; e vejo o pecado se transformar na vara que açoita os culpados. (AA.II.409)
Atravessava a vinha (a diocese) de São Ludger (Munique), onde encontrei tudo debaixo de grande sofrimento, como anteriormente, e passei pela vinha de São Liboire (Paderborn), onde trabalhei por último, e a encontrei em vias de melhora. Passei pelo lugar (Praga) onde repousam São João Nepomuceno, São Venceslau, Santa Ludmila e outros santos. Tinham muitos santos, mas, entre os vivos, poucos sacerdotes piedosos, e me parecia que as pessoas boas e piedosas se mantinham escondidas com freqüência. Ia sempre na direção do meio-dia (depois desta subida, a nordeste), e passava adiante da grande cidade (Viena) que domina uma alta torre, e ao redor da qual há muitas avenidas e bairros. Deixava esta cidade à esquerda e atravessei uma região de altas montanhas (os Alpes austríacos onde ainda tinha, aqui e ali, muita gente piedosa, especialmente entre aqueles que viviam dispersos: depois, indo sempre para o meio dia, cheguei à vila marítima (Veneza) onde vi, recentemente, a São Inácio e seus colegas. Vi aí também grande uma corrupção (pela cidade): São Marcos e outros santos estavam presentes. Ia pela vinha de Santo Ambrósio (a diocese de Milão). Lembro-me de muitas visões e de graças obtidas pela intercessão de Santo Ambrósio, sobretudo pela ação exercida por Santo Agostinho. Aprendi muitas coisas sobre ele e, dentre outras, que tinha conhecido uma pessoa que tinha, num verdadeiro grau, o dom de reconhecer relíquias. Tive visões a propósito desse assunto e creio que ele falou sobre isso num de seus escritos…
Cheguei à casa de São Pedro e São Paulo (Roma) e vi um mundo tenebroso, cheio de angústia, de confusão e corrupção… vi nesta cidade terríveis ameaças vindas do norte. Partindo daí, atravessei as águas (o Mediterrâneo), atingindo as ilhas onde há uma mistura do bem e do mal, e constatei que os mais isolados eram os mais felizes – e os mais luminosos: depois fui à pátria de Francisco Xavier (Espanha), visto que eu viajava na direção do poente. Vi ali numerosos santos e o país ocupado por soldados vermelhos. (AA.II.411)
Seu chefe (o de Espanha) estava na direção do meio-dia de além-mar. Vi este país (onde se encontrava o chefe) passivamente calmo em comparação à pátria de Santo Inácio, onde entrei logo a seguir, e a vi num estado horrível. (AA.II.414)
Vi trevas estendidas por toda esta região sobre a qual repousava um tesouro de méritos e de graças provenientes de Santo Inácio. Eu me encontrava no ponto central do país. Reconheci o lugar onde, muito tempo antes, havia visto inocentes arrojados numa fogueira. (AA.II.414)
Vi, finalmente, os inimigos do interior, avançando por todos os lados. Aqueles que atiçavam o fogo, agora, se atiravam, eles mesmos, à fogueira. (AA.II.415)
Vi enormes abominações estenderem-se sobre o país. Meu guia me disse: “Hoje Babel está aqui.”. E vi por todo o país uma longa corrente de sociedades secretas, com uma missão como em Babel, e vi o encadeamento destas coisas, até a construção da torre, num tecido, fino como uma teia de aranha, estendendo-se através de todos os lugares e de toda a História: o produto supremo desta floração era Semirâmis, a mulher diabólica. (AA.II.415)
Vi destruir tudo o que era sagrado e a impiedade e a heresia se irromperem. (AA.II.415)
Havia uma ameaça de guerra civil, e de uma crise interna que iria destruí-lo todo. (AA.II.415)
Após este país desgraçado (Espanha), fui conduzida acima do mar, aproximadamente ao norte, numa ilha onde esteve São Patrício (Irlanda). Não tinha mais que católicos, mas estavam muito oprimidos: mantinham, no entanto, relações com o Papa, mas em segredo. Havia ainda muito de bom neste país pois as pessoas eram unidas entre si. (AA.II.416)
Da ilha de São Patrício cheguei, através de um braço de mar (Mar da Irlanda), a uma grande ilha.
Era sombria, brumosa e fria.
Vi por aqui e ali alguns grupos de piedosos sectários (…) o resto, encontravam-se todos numa grande agitação.
Quase todo povo estava dividido em dois partidos, que estavam ocupados com intrigas tenebrosas e más.
O partido mais numeroso era o mais perverso: o menos numeroso tinha os soldados a suas ordens; também não valia grande coisa, no entanto, valia mais. Vi grande confusão e uma luta se aproximar, e vi o partido menos numeroso tomar o poder.
Havia em tudo isto manobras abomináveis: traições mútuas, todos se vigiavam uns aos outros, e cada um parecia ser o espião de seu vizinho.
Acima deste país vi uma grande quantidade de amigos de Deus de tempos passados: quantos santos reis, bispos, propagadores do cristianismo que tinham vindo de lá, e faziam a Alemanha trabalhar a nosso favor! Vi Santa Walburge, o Rei Eduardo, Edgar e também Santa Úrsula.
Vi muita miséria no país frio e brumoso: vi a opulência, vícios e numerosos navios.
Dali, fui ao levante, além do mar, a um território frio onde vi Santa Brígida (da Suécia), São Canut (Rei da Dinamarca e seu patrono) e São Eric (Rei da Suécia). Este país era mais tranqüilo e pobre que o precedente, mas também era frio, brumoso e sombrio. Não lembro mais o que vi, ou o que se fez ali. Todo mundo era protestante. (AA.II.417)
Deste lugar, me dirigi a um imenso território (Rússia) completamente tenebroso e cheio de maldade, dali surgiam grandes tormentas. Os habitantes eram de um orgulho inusitado. (AA.II.418)
Construíam grandes igrejas e acreditavam estar com a razão. Vi que se armavam e que se trabalhava por todos os lados: tudo era sombrio e ameaçador. Vi São Basílio e outros. Avistei sobre o castelo de telhados deslumbrantes o Maligno, que se mantinha nos pináculos. (AA.II.418)
Enquanto tudo isto surgia como um desenrolar de cenas tenebrosas que vejo nestes países, também vejo os bons germes luminosos que há neles; e iniciam-se mais cenas, situadas numa região mais elevada. Vejo acima de cada país um mundo de luz que representa tudo que se fez por este através dos santos – filhos destes países, os tesouros de graças da Igreja, que os mesmos fizeram descer sobre si pelos méritos de Jesus Cristo. Vi, acima das igrejas devastadas, sobrepujarem-se as igrejas na luz; vi os bispos e os doutores, os mártires, os confessores, os videntes e todos os privilegiados da graça que viveram ali: entro nas cenas onde figuram seus milagres e as graças que estes têm recebido, e tenho as visões, as revelações, as aparições mais importantes que receberam. Vejo todas as suas vidas e suas relações, a ação que exerceram de perto ou de longe, o encadeamento de seus trabalhos, e os efeitos produzidos por estes até distâncias mais afastadas. Vejo tudo o que foi feito, como tudo foi aniquilado e como, contudo, a bênção permanece sempre sobre as vias que estas pessoas percorreram. Como se permanece sempre em união com a pátria e seu rebanho pela intermediação de gente piedosa que guarda suas memórias. Particularmente, seus esqueletos, onde repousam, são, por meio de uma relação íntima que religa o homem de hoje a estes – que se foram -, fonte de caridade e de intercessão.
Sem o socorro de Deus não se poderia contemplar tanta miséria e abominação – que provocariam tal caridade e misericórdia -, sem que se morresse de dor. (AA.II.409)

A NATUREZA FERIDA DE MORTE
Vi a Terra como uma superfície redonda, coberta de escuridão e trevas. (AA.II.158) Tudo secava e parecia perecer. Via isto em inumeráveis detalhes com criaturas de toda espécie – tais como as árvores, os arbustos, as plantas, as flores e os campos. Era como se a água tivesse sido tirada dos ribeiros, das fontes, dos rios e dos mares, ou como se ela voltasse a sua origem, às águas que estão acima do firmamento e ao redor do Paraíso. Atravessei a terra desolada e vi os rios como linhas delgadas, os mares como negros abismos, onde não se via mais do que alguns charcos de água ao centro. Todo o resto era lama espessa e turva na qual via animais e peixes enormes presos, lutando contra a morte. Ia o suficientemente longe para poder reconhecer a orla do mar onde tinha visto, antes, São Clemente se afogar. Passei, também, por lugares e por homens no mais lamentável estado de confusão e perdição e, à medida que a terra se tornava mais desolada e mais árida, contemplei as obras tenebrosas dos homens que as cruzavam. Vi muitas abominações bem de perto; reconheci Roma e vi a Igreja oprimida e sua decadência no interior e exterior. (AA.III.158)
CINQÜENTA OU SESSENTA ANOS ANTES DO ANO 2000
No meio do Inferno havia um abismo horrível; Lúcifer foi ali precipitado, carregado de correntes, uma espessa fumaça o rodeava por toda parte. Seu destino era regulado por uma lei que Deus mesmo havia ditado; vi que, cinqüenta ou sessenta anos, se não me equivoco, antes do ano 2000, Lúcifer haveria de sair durante algum tempo do abismo.
Vi muitos outros dados que esqueci, outros demônios deviam também ser postos em liberdade numa época mais ou menos longínqua, com o fim de tentar os homem – e de servir de instrumentos à justiça divina. Muitos destes demônios devem sair do abismo nesta época, e outros de aqui a pouco tempo. (DD.452)
Vi que os apóstolos foram enviados à maior parte da Terra para abater, por todas as partes, o poder de Satã, e para contribuir com bênçãos, e que as regiões onde operaram eram as que tinham sido mais fortemente envenenadas pelo inimigo.
Se estes países não perseveraram na fé cristã, e estão agora deixados ao abandono, isto foi, como o vi, por sábia disposição da Providência. Estes deviam ser somente abençoados para o porvir, e permanecem baldios com o fim de que, semeados de novo, levem frutos em abundância quando os demais se tenham ficado sem bases. (AA.II.340)
Quando Jesus desceu sobre a Terra, e foi a terra regada com seu sangue, a potência infernal diminuiu consideravelmente, e suas manifestações se fizeram mais tímidas. (BV.56)
A RECONSTRUÇÃO DA IGREJA
Então, vi reconstruir a Igreja muito rapidamente e com mais magnificência que nunca. (AA.III.114) Vi uma mulher cheia de majestade avançar na grande vaga que está diante da Igreja. Ela mantinha seu amplo manto sobre os dois braços e se elevava suavemente no ar. Pousara sobre o domo e, agora, estende sobre toda a extensão da Igreja seu manto, que parecia irradiar ouro. Os demolidores tinham tomado um momento de repouso mas, quando quiseram voltar ao trabalho, foi-lhes absolutamente impossível acercar-se ao espaço coberto pelo manto. (AA.II.204)
Depois vi, ao longe, acercar-se grandes cortes, ordenadas em círculo ao redor da Igreja, umas sobre a Terra, outras no Céu. A primeira se compunha de homens e mulheres jovens, a segunda, de pessoas casadas de toda condição, entre as quais, reis e rainhas, a terça, de religiosos, a quarta, de militares. Diante destes vi um homem montado sobre um cavalo branco. A última tropa estava composta de burgueses e de paisanos dos quais muitos estavam marcados na testa com uma cruz vermelha. (AA.III.113)
Vi a Igreja de São Pedro: estava nua, com exceção do coro e do altar maior. Depois, vieram de todas as partes do mundo, sacerdotes e laicos que refizeram os muros de pedra. (AA.III.118)
Enquanto se acercavam, cativos e oprimidos foram libertos e se uniram a estes. (AA.III.114)
Todos os demolidores e conjurados foram expulsos de todos os cantos e, sem saber como, reunidos numa única massa confusa e coberta de bruma. Eles não sabiam nem o que tinham feito, nem o que deviam fazer, e corriam, batendo a cabeça uns contra os outros. Quando foram reunidos numa só massa, vi-os abandonar sua missão de demolição da Igreja, e perder-se nos diversos grupos. (AA.III.114) Então, vi a Igreja se refazer muito rapidamente e com maior poder e grandeza que nunca: porque as pessoas de todas as cortes faziam passar as pedras de um extremo do mundo ao outro. Quando os grupos mais afastados se acercavam, os que estavam mais perto do centro se retiravam após os outros. Era como se representassem as diversas obras da oração, e o grupo de soldados, as obras da guerra. Vi neste, amigos e inimigos pertencentes a todas as nações. Eram, simplesmente, militares como os nossos (como os soldados de seu tempo), e vestidos de forma igual (com uniformes).
O círculo que formavam não estava fechado, mas tinha, na direção ao norte, um grande intervalo vazio e sombrio: era como um buraco, como um precipício. Tive o sentimento de que havia ali um território coberto de trevas. (AA.III.114)
Vi também uma parte deste grupo permanecer atrás: não queria ir mais adiante – e todos tinham um aspecto sombrio, e permaneciam uns contra outros. Em todos estes grupos, vi muitas pessoas que deviam sofrer o martírio por Jesus: havia ali, entretanto, muitos perversos, e outra segregação teria que se suceder para mais adiante…
Não obstante, vi a Igreja completamente restaurada; e acima dela, sobre uma montanha, o Cordeiro de Deus rodeado de um grupo de virgens com palmas nas mãos, e também os cinco círculos formados pelas cortes celestiais correspondentes àquelas daqui de baixo, pertencentes à Terra. (AA.III.113-115)
A GUERRA ESPIRITUAL
Vi grandes tropas, vindas de vários países, dirigirem-se a um ponto, e combates que se travavam por toda parte. Vi, em meio a estes, uma grande mancha negra, como um enorme buraco. Os que combatiam ao redor eram cada vez menos numerosos, e muitos caíam, sem nem se dar conta. Durante esse tempo vi, todavia, em meio a desastres, os doze homens (os apóstolos dos últimos tempos) que já narrei, dispersos em diversos lugares sem saber nada uns dos outros, receberem raios de água viva (que abundam da Montanha dos Profetas).
Vi que todos tinham o mesmo trabalho em diversos cantos; que não sabiam de onde se havia pedido que o executassem, e quando algo se concluía, lhes eram mostradas outras para que se fizesse. Eram sempre em doze, onde ninguém tinha mais de quarenta anos… vi que todos recebiam de Deus o que se tinha perdido, e que operavam o bem por todos os lados; eram todos católicos. Vi também, nos tenebrosos destruidores, falsos profetas e gente que trabalhava contra os escritos dos doze novos apóstolos.
Como as forças dos que combatiam ao redor do tenebroso abismo se iam debilitando cada vez mais, e como durante o combate toda uma cidade se tinha desaparecido, os doze homens apostólicos ganhavam, sem cessar, um grande número de aderentes, e da outra cidade (Roma) partiam como um cone luminoso que entrava no círculo sombrio. (AA.III.159)
AS DUAS CIDADES
Vi em duas esferas opostas o império de Satã e o império do Salvador. Vi a cidade de Satã e uma mulher, a prostituta da Babilônia, com seus profetas e suas profetisas, seus taumaturgos e seus apóstolos. Aí, tudo era rico, brilhante, magnífico, comparado com o império do Salvador. Vi ali reis, imperadores, sacerdotes magnificamente vestidos, e em suas carruagens; Satã tinha um trono magnífico.
Ao mesmo tempo vi o império do Salvador, pobre visível apenas sobre a Terra, afundado no luto e na desolação. A Igreja me foi apresentada ao mesmo tempo sob os feitos heróicos da Virgem e do Salvador na cruz, cujo lado entreaberto parecia indicar ao pecador o asilo da graça. (BB.IV.168)
O PAPA FUTURO
Lhe vi ao mesmo tempo, suave e severo. Sabia atrair os bons sacerdotes e rejeitar pra longe os maus. Vi tudo renovar-se, e uma Igreja que se elevava até o céu. (AA.III.103)
Vi um novo Papa muito firme. (AA.III.161)
Houve, na Igreja espiritual, uma festa de ação de graças; havia ali uma glória maravilhosa, um trono magnificamente enfeitado. São Paulo, Santo Agostinho e outros santos convertidos figuravam de uma maneira muito especial. Era uma festa onde a Igreja triunfante agradecia a Deus de uma grande graça que deveria se consumar no futuro. Era algo como uma consagração futura. Isto tinha relação com a mudança moral operada num homem esbelto e muito jovem, que deve, um dia, chegar a ser Papa.
Também nesta visão vi muitos cristãos entrarem na Igreja. Entravam através dos muros desta. (AA.III.177)
Vi que este Papa deverá ser bem severo, e que afastará a todos os bispos mornos e frios. Mas muito tempo deve ainda se passar até que isto ocorra.(AA.III.177)
Vi este futuro Papa na Igreja ser rodeado de outros homens piedosos: estava relacionado a esse velho sacerdote que vi morrer em Roma, faz alguns dias.
O jovem já estava em seus paramentos, e parecia que receberia hoje (27 de janeiro de 1822) uma insígnia. Não é romano, senão italiano, de um lugar que não está muito afastado de Roma, e pertence, creio, a uma piedosa família nobre. (Tratava-se do futuro Papa Pio IX) (AA.III.178)
O RETORNO À UNIDADE CRISTÃ
O Papa não estava na Igreja. Encontrava-se oculto. (AA.II.493)
Creio que aqueles que estavam na Igreja não sabiam onde estivesse. Não sabiam se este rezava ou se estava morto. Mas vi que todos os assistentes, sacerdotes e laicos deviam pôr a mão sobre uma passagem do livro dos evangelhos, e que sobre muitos deles descia, como um sinal particular, uma luz que era transmitida pelos santos apóstolos e santos bispos. Vi também que vários deles o faziam apenas de maneira formal. (AA.II.493)
Muitos antigos dignatários eclesiásticos, tendo-se postos a serviço dos maus bispos, haviam deixado no esquecimento os interesses da Igreja, e passaram a se arrastar em muletas, como coxos e paralíticos; e foram levados por dois guias, e receberam seu perdão. (AA.II.492)
Fora, ao redor da Igreja, vi chegarem muitos judeus que queriam entrar, mas que não o podiam fazer ainda. Ao final, aqueles que não tinham entrado no início, chegaram, formando uma multidão inumerável: mas vi, então, o livro fechar-se inesperadamente, como sob o impulso de um poder sobrenatural. Ao horizonte, vi um sangrento e terrível combate e, especialmente, uma grande ala do lado norte e pelo poente.
Foi uma grande visão de grande impacto. Sinto muito ter-me esquecido o lugar do livro sobre o qual se devia colocar o dedo. (AA.II.493)
Conheci, por uma visão, que, ao fim do mundo, uma batalha se iniciará contra o Anticristo, nas planícies de Megido. (EE.I.234)
O TEMPO DE PAZ
Neste dia Ana Catalina teve uma longa conversa com dois de seus visitantes celestiais: São Francisco de Salgues e São Francisco de Chantal. Eles diziam que a época atual era muito triste, mas que após tantas tribulações, viria um tempo de paz no que a religião retomaria seu império, e no que haveria entre os homens muita cordialidade e caridade, e que, então, muitos conventos refloresceriam no real sentido da palavra. Tive também uma visão deste tempo longínquo que não posso descrever, mas vi sobre toda a Terra retirar-se a noite, e o amor estender uma nova vida. Tive nesta ocasião visões de toda espécie sobre o renascimento das ordens religiosas. (AA.II.440) O tempo do Anticristo não está tão próximo como alguns pensam. Terá ainda precursores. Vi em duas cidades a doutores da escola das quais sairiam tais precursores. (AA.II.441)

domingo, 25 de março de 2012

TESTEMUNHO DE CATALINA - ASSIM É A SANTA MISSA

Assim é a Santa Missa

Segue abaixo o testemunho da mística católica Catalina Rivas de suas visões sobre a Missa.
  Serve para aqueles que acham que Missa é festa, dança, palmas, show e ceia.
  Serve até para os padres que assim entendem.
 
Quando dançam diante do Crucificado! Quanto Cristo morre, e eles batem palmas!
 Bem, na Cruz também havia os que seguiam compungidos os passos da Vítima, e havia aqueles que galhofavam, escarneciam, zombavam, escarravam, gritavam...
E havia os que batiam palmas, dançavam, faziam festa e assistiam tudo como se fosse um show.
 Ou seja: Cada um escolhe, seu modo de viver a Missa.
 Quem a vive compungido e arrependido, em estado de graça a vive para a graça!
 Quem a vive entre palmas e festejos, com a alma renegada e em pecado grave, a vive para sua ruína.
 Está na Carta aos Coríntios: Bebem a própria condenação!

TESTEMUNHO DE CATALINA RIVAS
Na maravilhosa catequese com a qual o Senhor e a Virgem Maria nos têm instruído - em primeiro lugar mostrando-nos o modo de rezar o Santo Rosário, de rezar com o coração, de meditar e desfrutar os momentos de encontro com Deus e com nossa Mãe bendita; a maneira de se confessar bem - está a do conhecimento do que acontece na Santa Missa e o modo de vivê-la com o coração.


 Este é o testemunho que devo e quero dar ao mundo inteiro, para maior Glória de Deus e para a salvação de todo aquele que queira abrir seu coração ao Senhor. Para que muitas almas consagradas a Deus reavivem o fogo do amor a Cristo - as que são donas das mãos que têm o poder de trazê-Lo à terra para que seja nosso alimento, e as outras, para que percam o "costume rotineiro" de recebê-Lo e revivam o assombro do encontro cotidiano com o amor. Para que meus irmãos e irmãs leigos do mundo inteiro vivam o maior dos Milagres com o coração: a celebração da Santa Eucaristia. 
 
Era a vigília do dia da Anunciação e os componentes do nosso grupo tínhamos ido confessar. Algumas das senhoras do grupo de oração não conseguiram fazê-lo e deixaram sua confissão para o dia seguinte, antes da Santa Missa.Quando cheguei no dia seguinte à igreja um pouco atrasada, o senhor Arcebispo e os sacerdotes já estavam saindo do presbitério: Disse a Virgem com aquela voz tão suave e feminina que imediatamente enche a alma de doçura:“Hoje é um dia de aprendizagem para ti e quero que prestes muita atenção, porque do que fores testemunho hoje, tudo o que viveres neste dia, terás que dar a conhecer à humanidade”. Fiquei surpresa e sem compreender, mas procurando estar bem atenta.A primeira coisa que percebi é que havia um coro de vozes muito belas que cantavam como se estivessem longe, aproximando-se às vezes e logo se afastava a música como se fosse com o barulho do vento.


O senhor Arcebispo começou a Santa Missa e, ao chegar a Oração Penitencial, disse a Santíssima Virgem:“Do fundo de teu coração, pede perdão ao Senhor por todas as tuas culpas, por tê-Lo ofendido, assim poderás participar dignamente deste privilégio que é assistir à Santa Missa.”Certamente que por uma fração de segundo pensei: “Mas se estou na Graça de Deus, pois acabo de me confessar a noite passada”.
Ela replicou: “E crês que desde a noite passada não ofendeste ao Senhor? Deixa-me que te recorde algumas coisas. Quando saías para vir aqui, a moça que te ajuda se aproximou para te pedir algo e, como estavas atrasada, com pressa, não respondeste de bom modo. Isso foi uma falta de caridade de tua parte e dizes não ter ofendido a Deus?...”
“No caminho para cá, um ônibus atravessou o teu caminho, quase se chocando contigo, e te expressaste de modo pouco conveniente contra o pobre homem, em lugar de vires fazendo tuas orações, preparando-te para a Santa Missa. Faltaste com a caridade e perdeste a paz, a paciência. E dizes não ter ferido o Senhor?”

Chegas no último minuto, quando a procissão dos celebrantes está saindo para celebrar a Missa... e vais participar dela sem uma preparação prévia...”
-Ah, minha Mãe, não me digais mais, não me recordeis mais coisas porque morrerei de pesar e vergonha - respondi.


“Por que tendes que chegar no último minuto? Deveríeis estar antes para poder fazer uma oração e pedir ao Senhor que envie Seu Espírito Santo, que vos dê um espírito de paz que lance para fora o espírito do mundo, as preocupações, os problemas e as distrações para serdes capazes de viver este momento tão sagrado. Mas chegais quase ao começar da celebração, e participais como se participásseis de um evento qualquer, sem nenhuma preparação espiritual. Por quê? É o maior Milagre, ides viver o momento do maior dom da parte do Altíssimo e não sabeis apreciar.”

Era bastante. Sentia-me tão mal que tive mais do que o suficiente para pedir perdão a Deus, não somente pelas faltas desse dia, mas por todas as vezes em que, como muitíssimas outras pessoas, esperei que terminasse a homilia do sacerdote para entrar na igreja. Pelas vezes que não soube ou me neguei a compreender o que significava estar ali, pelas vezes que talvez tendo minha alma cheia de pecados mais graves, tinha me atrevido a participar da Santa Missa. Era dia de Festa e se devia recitar o Glória. Disse Nossa Senhora: -“Glorifica e bendiz com todo o teu amor à Santíssima Trindade em reconhecimento como Sua criatura”.
Como foi diferente aquele Glória! Logo me vi em um lugar distante, cheio de luz ante a Presença Majestosa do Trono de Deus, e com todo amor fui agradecendo ao repetir: “...Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai Todo-Poderoso: nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças por Vossa imensa Glória. (e evoquei o rosto paterno do Pai, cheio de bondade...) Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai...” e Jesus estava diante de mim, com esse Rosto cheio de ternura e Misericórdia: “...Só Vós sois o Santo, só Vós, o Senhor, só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo...” o Deus do formoso Amor, Aquele que neste momento estremecia todo o meu ser... E pedi: “Senhor, libertai-me de todo mau espírito; meu coração Vos pertence, Senhor meu. Enviai-me Vossa paz para conseguir tirar o melhor proveito desta Eucaristia e que minha vida dê seus melhores frutos.
Espírito Santo de Deus, transformai-me, agi em mim, guiai-me. Oh Deus, dai-me os dons de que necessito para Vos servir melhor...!”Chegou o momento da Liturgia da Palavra e a Virgem me fez repetir: “Senhor, hoje quero escutar Vossa Palavra e produzir fruto abundante, que o Vosso Santo Espírito limpe o terreno de meu coração, para que Vossa Palavra cresça e se desenvolva; purificai meu coração para que esteja bem disposto.”
“Quero que estejas atenta às leituras e a toda a homilia do sacerdote. Recorda que a Bíblia diz que a Palavra de Deus não volta sem ter dado fruto. Se estiveres atenta, ficará algo em ti de tudo o que escutares. Deves tratar de lembrar-te o dia todo essas Palavras que deixaram marca em ti. Serão por vezes duas frases, logo será a leitura inteira do Evangelho, talvez uma só palavra; saboreia o resto do dia e isso ganhará carne em ti porque essa é a forma de transformar a vida, fazendo com que a Palavra de Deus te transforme totalmente”.
“E agora, diz ao Senhor que estás aqui para escutar o que Ele quiser dizer hoje ao teu coração”.

Novamente agradeci a Deus por me dar a oportunidade de ouvir Sua Palavra e Lhe pedi perdão por ter tido o coração tão duro por tantos anos, e por ter ensinado a meus filhos que deviam ir à Missa aos domingos porque assim a Igreja mandava, não por amor, por necessidade de encher-se de Deus... Eu que havia assistido a tantas Eucaristias, mais por compromisso; e com isso acreditava estar salva. Vivê-la, nem sonhar; prestar atenção às leituras e à homilia do sacerdote, muito menos.Quanta dor senti por tantos anos de perda inútil, por minha ignorância! Quanta superficialidade nas Missas a que assistimos porque é um casamento, uma Missa por um defunto ou porque temos que ser vistos com a sociedade! Quanta ignorância sobre nossa Igreja e sobre os Sacramentos! Quanto desperdício em querer instruir-nos e sermos cultos nas coisas do mundo, que em um momento podem desaparecer sem ficarmos com nada, e que no final da vida não nos servem nem para aumentar em um minuto a nossa existência! E no entanto, daquilo que nos vai dar um pouco do céu na terra, e portanto a vida eterna, nada sabemos. E nos consideramos homens e mulheres cultos!...

Um momento depois chegou o Ofertório e a Santíssima Virgem disse “Reza assim: (e eu a acompanhava) «Senhor, eu Vos ofereço tudo o que sou, o que tenho, o que posso, tudo coloco em Vossas mãos. Edificai Vós, Senhor, com o pouco que sou. Pelos méritos de Vosso Filho, transformai-me, Deus Altíssimo. Peço-Vos por minha família, por meus benfeitores, por cada membro de nosso Apostolado, por todas as pessoas que nos combatem, por aqueles que se encomendam às minhas pobres orações... Ensinai-me a pôr meu coração no chão para que o caminhar deles seja menos penoso.» Assim rezavam os santos, assim desejo que façais”.


É que assim pede Jesus, que ponhamos o coração no chão para que eles não sintam a dureza, mas que os aliviemos. Anos depois li um livrinho de orações de um Santo a quem muito quero: Josemaría Escrivá de Balaguer - e ali pude encontrar uma oração parecida com a que me ensinava a Virgem. Talvez esse Santo a quem me encomendo agradava à Virgem Santíssima com aquelas orações.Logo começaram a ficar em pé umas figuras que nunca tinha visto antes. Era como se ao lado de cada pessoa que estava na Catedral, saísse outra pessoa, e o lugar se encheu de uns personagens jovens, belos. Vestiam-se com túnicas muito brancas e foram saindo até o caminho central, dirigindo-se para o Altar.
Disse nossa Mãe: “Observa, são os Anjos da Guarda de cada uma das pessoas que estão aqui. É o momento em que vosso Anjo da Guarda leva vossas oferendas e pedidos ante o Altar do Senhor.”

Naquele momento eu estava completamente assombrada, porque esses seres tinham rostos tão formosos, tão radiantes como não se pode imaginar. Ostentavam rostos muito lindos, quase femininos, no entanto a compleição de seus corpos, suas mãos, sua estatura, era de homens. Os pés descalços não pisavam o solo, mas era como se deslizassem, escorregassem. Aquela procissão era muito bonita. Alguns deles tinham como uma fonte de ouro com algo que brilhava muito com uma luz branco-dourada; disse a Virgem: “São os Anjos da Guarda das pessoas que estão oferecendo esta Santa Missa por muitas intenções, aquelas pessoas que estão conscientes do que significa esta celebração, aquelas que têm algo a oferecer ao Senhor...”

“Oferecei neste momento..., oferecei vossas penas, vossas dores, vossos sonhos, vossas tristezas, vossas alegrias, vossos pedidos. Lembrai-vos de que a Missa tem um valor infinito, portanto, sede generosos em oferecer e em pedir.”
Atrás dos primeiros Anjos vinham outros que nada tinham nas mãos, levavam-nas vazias. Disse a Virgem: “São os Anjos das pessoas que, estando aqui, nunca oferecem nada, que não têm interesse em viver cada momento litúrgico da Missa e não têm oferecimentos para levar ante o Altar do Senhor.”

Por último iam outros Anjos que estavam meio tristonhos, com as mãos unidas em oração, mas com os olhos baixos. “São os Anjos da Guarda das pessoas que, estando aqui, não estão, isto é, das pessoas que vieram forçadas, que vieram por obrigação, mas sem nenhum desejo de participar da Santa Missa. E os Anjos vão tristes porque não têm o quê levar diante do Altar, salvo suas próprias orações.”
“Não entristeçais o vosso Anjo da Guarda... Pedi muito, pedi pela conversão dos pecadores, pela paz do mundo, por vossos familiares, vossos vizinhos, por aqueles que se encomendam a vossas orações. Pedi, pedi muito, não somente por vós, mas pelos outros.”
“Lembrai que o oferecimentos que  mais agrada ao Senhor é quando ofereceis a vós mesmos como holocausto, para que Jesus, ao descer, vos transforme por Seus próprios méritos. Que tendes a oferecer ao Pai por vós mesmos? O nada e o pecado; mas ao vos oferecer unidos aos méritos de Jesus, esse oferecimento é agradável ao Pai.”


Aquele espetáculo, aquela procissão era tão bela, que dificilmente seria comparável a outra. Todas aquelas criaturas celestes fazendo uma reverência diante do Altar, umas deixando sua oferenda no chão, outras prostrando-se de joelhos com o rosto quase ao solo e, assim que ali chegavam, desapareciam de minha vista. Chegou o momento final do Prefácio e quando a assembléia dizia: “Santo, Santo, Santo”, imediatamente tudo o que estava atrás dos celebrantes desapareceu. Do lado esquerdo do senhor Arcebispo para trás, em forma diagonal, apareceram milhares de Anjos, pequenos, Anjos grandes, Anjos com asas imensas, Anjos com asas pequenas, Anjos sem asas, como os anteriores; todos vestidos com umas túnicas como as albas brancas dos sacerdotes ou dos coroinhas.Todos se ajoelhavam com as mãos unidas em oração e em reverência inclinavam a cabeça.
Escutava-se uma música maravilhosa, como se fossem numerosíssimos coros com vozes diferentes e todos diziam em uníssono com o povo: Santo, Santo, Santo…Havia chegado o momento da Consagração, o momento do mais maravilhoso Milagre... Do lado direito do Arcebispo para trás, também em forma diagonal, uma multidão de pessoas vestia túnicas em tons pastel: rosa, verde, azul, lilás, amarelo; enfim, de diferentes cores suaves. Seus rostos também eram luminosos, cheios de alegria, pareciam ter todos a mesma idade. Podia-se ver (e não consigo dizer como) que havia pessoas de diferentes idades, mas todos se assemelhavam nos rostos, sem rugas, felizes. Todos também se ajoelhavam no canto de “Santo, Santo, Santo, é o Senhor...”

Disse Nossa Senhora: “São todos os Santos e Bem-aventurados do céu, e entre eles também estão os vossos antepassados que já gozam da Presença de Deus”. Então eu A vi. Ali justamente à direita do senhor Arcebispo... um passo atrás do celebrante, estava um pouco suspensa acima do solo, ajoelhada sobre tecidos muito finos, transparentes mas luminosos, como água cristalina, a Santíssima Virgem, com as mãos unidas, olhando atenta e respeitosamente para o celebrante. Falava-me dali, mas silenciosamente, diretamente ao coração, sem olhar para mim.
“Chama a tua atenção o fato de Me ver um pouco atrás do Monsenhor, não é verdade? Assim deve ser... Com todo o amor que Me tem o Meu Filho, não Me deu a dignidade que dá a um sacerdote de poder trazê-Lo em Minhas mãos diariamente, como o fazem as mãos sacerdotais. Por isso sinto tão profundo respeito por um sacerdote e por todo o milagre que Deus realiza através dele, que Me obriga a ajoelhar-Me aqui.”
Deus meu, quanta dignidade, quanta graça derrama o Senhor sobre as almas sacerdotais e nem nós, talvez nem muitos deles estão conscientes disso!Diante do altar, começaram a sair umas sombras de pessoas de cor cinza que levantavam as mãos para cima. Disse a Virgem Santíssima: “São as almas benditas do Purgatório que estão à espera das vossas orações para se refrescarem. Não deixeis de rezar por elas. Pedem por vós, mas não podem pedir por elas mesmas, sois vós quem deveis pedir por elas para ajudá-las a sair para encontrarem-se com Deus e Dele gozar eternamente”.

Vê, aqui estou o tempo todo... As pessoas fazem peregrinações e procuram os lugares de Minhas aparições, e é bom por todas as graças que ali recebem, mas em nenhuma aparição, em nenhum lugar estou mais tempo presente do que na Santa Missa. Ao pé do Altar onde se celebra a Eucaristia, sempre ireis encontrar-Me; ao pé do Sacrário permaneço com os Anjos, porque estou sempre com Ele”.

Ver esse rosto formoso da Mãe naquele momento do “Santo”, igual a todos eles, com o rosto resplandecente, com as mãos juntas à espera daquele milagre que se repete continuamente, era estar no próprio céu. E pensar que há gente, pessoas que ficam nesse momento distraídas, falando... Com pesar digo que há muitos homens, mais do que mulheres, que de pé cruzam os braços como se rendessem homenagem ao Senhor de pé, de igual para igual.
Disse a Virgem: “Diz ao ser humano, que nunca um homem é mais homem do que quando dobra os joelhos diante de Deus”.

O celebrante disse as palavras da “Consagração”. Era uma pessoa de estatura normal, mas imediatamente começou a crescer, a ficar cheio de luz, uma luz sobrenatural entre branca e dourada o envolvia e se fazia muito forte no rosto, de modo que não podia ver seus traços. Quando elevava a hóstia vi suas mãos e elas tinham umas marcas no dorso, das quais saía muita luz. Era Jesus!... Era Ele que com Seu Corpo envolvia o do celebrante como se rodeasse amorosamente as mãos do senhor Arcebispo. Nesse momento a Hóstia começou a crescer e crescer, enorme, e nela, o Rosto maravilhoso de Jesus olhando para Seu povo. Por instinto quis baixar a cabeça e Nossa Senhora disse: “Não baixes os olhos, levanta-os, contempla-O, cruza olhares com Ele e repete a oração de Fátima: Senhor, eu creio, adoro, espero e Vos amo, peço-Vos perdão por aqueles que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam. Perdão e Misericórdia... Agora diz a Ele o quanto O amas, rende homenagem ao Rei dos reis”.
Como disse, parecia que a enorme Hóstia olhava somente para mim, mas soube que assim contemplava cada pessoa, cheio de amor... Logo abaixei a cabeça até ter a testa no chão, como faziam todos os Anjos e bem-aventurados do Céu. Por uma fração de segundo talvez, pensei o que era aquilo, que Jesus tomava o corpo do celebrante e ao mesmo tempo estava na Hóstia que, quando o celebrante baixava, tornava-se novamente pequena. Eu tinha as faces cheias de lágrimas, não podia sair de meu assombro. Imediatamente o Monsenhor disse as palavras da consagração do vinho e, junto com suas palavras, começaram uns relâmpagos no céu e ao fundo. A igreja não tinha teto nem paredes, estava tudo escuro, somente aquela luz brilhante no Altar. Logo vi, suspenso no ar, Jesus crucificado, da cabeça até a cintura.
A haste transversal da cruz estava sustida por umas mãos grandes, fortes. Do meio daquele resplendor se desprendeu uma luzinha como de uma pomba muito pequena e muito brilhante; velozmente, deu uma volta em toda a igreja e foi pousar no ombro esquerdo do senhor Arcebispo que continuava sendo Jesus, porque eu podia distinguir Seus cabelos e Suas chagas luminosas, Seu corpo grande, mas não via Seu Rosto. Acima, Jesus crucificado estava com o rosto caído sobre o ombro direito. Eu podia contemplar o rosto e os braços machucados e descarnados. Do lado direito tinha uma ferida no peito e saía aos borbotões, para a esquerda sangue e à direita penso que água, mas muito brilhante; eram mais jorros de luz que se iam dirigindo para os fiéis, movendo-se à direita e à esquerda. Espantava-me a quantidade de sangue que fluía para dentro do Cálice! Pensei que iria transbordar e manchar todo o Altar, mas não caiu uma só gota!

Nesse momento, disse a Virgem: “Este é o milagre dos milagres; já te repeti, para o Senhor não existe tempo nem distância e, no momento da consagração, toda a assembléia é transportada ao pé do Calvário no instante da crucificação de Jesus”.
Alguém pode imaginar isso? Nossos olhos não podem ver, mas estamos todos lá, no momento em que O estão crucificando e Ele está pedindo perdão ao Pai, não somente por aqueles que O matam, mas por cada um de nossos pecados: “Pai, perdoai-os, não sabem o que fazem!” A partir daquele dia, não me importa se me tomam por louca, mas peço a todos que se ajoelhem, que tratem de viver com o coração e toda a sensibilidade de que são capazes, aquele privilégio que o Senhor nos concede.Quando íamos rezar o Pai Nosso, o Senhor falou pela primeira vez durante a celebração, e disse: “Espero, quero que rezes com a maior profundidade que sejas capaz, e que neste momento, tragas a tua memória a pessoa ou as pessoas que mais mal te hajam feito durante tua vida, para que as abraces junto a teu peito e lhes digas de todo coração: “Em Nome de Jesus eu te perdôo e te desejo a paz. Em Nome de Jesus te peço perdão e desejo minha paz.”

Se essa pessoa merecer a paz, recebê-la-á e lhe fará muito bem; se essa pessoa não for capaz de se abrir para a paz, essa paz voltara ao teu coração. Mas não quero que recebas e dês a paz a outras pessoas quando não fores capaz de perdoar e sentir essa paz primeiro em teu coração.”
“Cuidado com o que fazeis” – continuou o Senhor - “Vós repetis no Pai Nosso: perdoai-nos assim como perdoamos a quem nos têm ofendido. Se vós sois capazes de perdoar e não esquecer, como alguns dizem, estais condicionando o perdão de Deus. Estais dizendo: perdoa-me somente como eu sou capaz de perdoar, e não mais que isso.”

Não sei como explicar minha dor, ao compreender o quanto podemos ferir ao Senhor e quanto podemos ferir a nós mesmos com tantos rancores, sentimentos maus e coisas feias que nascem dos complexos e das susceptibilidades. Perdoei, perdoei de coração e pedi perdão a todos o que me haviam machucado alguma vez, para sentir a paz do Senhor. O celebrante dizia: “...dai-nos a paz e a unidade”... e então: “a paz do Senhor esteja convosco...” Imediatamente vi que entre algumas pessoas que se abraçavam (não todas), aparecia uma luz muito intensa; soube que era Jesus e praticamente me atirei para abraçar a pessoa que estava ao meu lado.
Pude sentir verdadeiramente o abraço do Senhor nessa luz, era Ele que me abraçava para me dar Sua paz, porque nesse momento eu havia sido capaz de perdoar e de tirar de meu coração toda dor que sentia contra outras pessoas. É isso o que Jesus quer, compartilhar esse momento de alegria abraçando-nos para desejar-nos Sua Paz. Chegou o momento da comunhão dos celebrantes e voltei a notar a presença de todos os sacerdotes junto ao Monsenhor. Quando ele comungava, disse a Virgem:
“Este é o momento de pedir pelo celebrante e por todos os sacerdotes que o acompanham; repete Comigo: Senhor, bendizei-os, santificai-os, ajudai-os, purificai-os, amai-os, cuidai e sustentai-os com Vosso Amor... Lembrai de todos os sacerdotes do mundo, rezai por todas as almas consagradas...”

Queridos irmãos, esse é o momento em que devemos pedir porque eles são Igreja, como também somos nós os leigos. Muitas vezes os leigos exigimos muito dos sacerdotes, mas somos incapazes de rezar por eles, de entender que são pessoas humanas, de compreender e avaliar a solidão que muitas vezes pode rodear um sacerdote. Devemos compreender que os sacerdotes são pessoas como nós e que precisam de compreensão, cuidado, que precisam de afeto, atenção de nossa parte, porque estão dando suas vidas por cada um de nós, como Jesus, consagrando-se a Ele.
O Senhor quer que as pessoas do rebanho que Deus lhe recomendou, reze e ajude na santificação de seu Pastor. Algum dia, quando estivermos do outro lado, compreenderemos a maravilha que o Senhor fez ao nos dar sacerdotes que nos ajudem a salvar nossas almas.
As pessoas começaram a sair dos bancos para ir comungar. Havia chegado o grande momento do encontro, da “Comunhão”; o Senhor me disse: “Espera um momento, quero que observes algo...” por um impulso interior levantei os olhos até a pessoa que ia receber a comunhão na língua, das mãos do sacerdote. Devo esclarecer que esta pessoa era uma das senhoras de nosso grupo que na noite anterior não tinha conseguido se confessar e o fez naquela manhã, antes da Santa Missa. Quando o sacerdote colocava a Sagrada Forma sobre sua língua, como um flash de luz, aquela luz muito dourado-branca atravessou essa pessoa pelas costas primeiro e foi pelos lados nas costas, nos ombros e na cabeça. Disse o Senhor:
“É assim que Me comprazo em abraçar uma alma que vem com o coração limpo para Me receber”


O tom da voz de Jesus era de uma pessoa feliz. Eu estava atônita vendo essa amiga voltar para seu assento rodeada de luz, abraçada pelo Senhor, e pensei na maravilha que perdemos tantas vezes por ir com nossas pequenas ou grandes faltas receber Jesus, quando deve ser uma festa.Muitas vezes dizemos que não há sacerdotes para confessar-se a todo momento, e o problema está em outro lado: o problema está em nossa facilidade para voltar a cair no mal. Por outro lado, assim como nos esforçamos para encontrar um salão de beleza ou os senhores um barbeiro quando temos uma festa, temos que nos esforçar também em procurar um sacerdote quando precisamos que tire todas essas coisas sujas de nós, mas não ter a desfaçatez de receber a Jesus em qualquer momento com o coração cheio de coisas feias. Quando me dirigia para receber a comunhão, Jesus repetia: “A última ceia foi o momento de maior intimidade com os Meus. Nessa hora do amor, instaurei o que diante dos olhos dos homens poderia ser a maior loucura: fazer-me prisioneiro do Amor. Instaurei a Eucaristia. Quis permanecer convosco até a consumação dos séculos, porque Meu Amor não podia suportar que ficassem órfãos aqueles a quem amava mais do que a Minha vida...”

Recebi aquela Hóstia, que tinha um sabor diferente, era uma mistura de sangue e incenso que me inundou inteira. Sentia tanto amor que me corriam as lágrimas sem poder detê-las... Quando cheguei ao meu banco, ao ajoelhar-me disse o Senhor: “Escuta...” E num instante comecei a escutar dentro de mim as orações de uma senhora que estava sentada à minha frente e que acabava de comungar.O que ela dizia sem abrir a boca era mais ou menos assim: “Senhor, lembra-te que estamos no final do mês e que não tenho dinheiro para pagar o aluguel, a mensalidade do automóvel, a escola das crianças, tens que fazer algo para me ajudar... Por favor, faz com que meu marido deixe de beber tanto, não posso suportar mais suas bebedeiras e meu filho menor vai perder o ano outra vez se não o ajudares, ele tem provas nesta semana....... E não te esqueças da vizinha que precisa se mudar de casa, que se mude de uma vez porque eu não a agüento... etc., etc. ”
Logo o senhor Arcebispo disse: “Oremos” e obviamente toda a assembléia se pôs de pé para a oração final. Jesus disse em um tom triste: “Percebeste? Nem uma só vez Me disse que Me ama, nem uma só vez agradeceu o dom que lhe fiz de baixar Minha Divindade até sua pobre humanidade, para elevá-la até Mim. Nem uma só vez disse: obrigada, Senhor. Foi uma ladainha de pedidos... e assim são quase todos os que vêm Me receber.”
“Morri por amor e estou ressuscitado. Por amor espero a cada um de vós e por amor permaneço convosco..., mas vós não percebeis que preciso de vosso amor. Lembrai que sou o Mendigo do Amor nesta hora sublime para a alma.”

Percebeis que Ele, o Amor, está pedindo nosso amor e não o damos? E mais, evitamos ir a esse encontro com o Amor dos Amores, com o único amor que se dá em permanente oblação.Quando o celebrante ia dar a bênção, a Santíssima Virgem disse: “Atenção, cuidado... Vós fazeis um rabisco em lugar do sinal da Cruz. Lembra que esta bênção pode ser a última que recebes em tua vida, das mãos de um sacerdote. Tu não sabes se, saindo daqui, vais morrer ou não, e não sabes se terás a oportunidade de que outro sacerdote te dê uma bênçãos. Essas mãos consagradas estão te dando a bênção em Nome da Santíssima Trindade, portanto, faz o sinal da Cruz com respeito e como se fosse o último de tua vida.”
Quantas coisas perdemos ao não compreender e não participar todos os dias da Santa Missa! Por que não fazer um esforço de começar o dia meia hora antes para correr à Santa Missa e receber todas as bênçãos que o Senhor quer derramar sobre nós?Estou consciente de que nem todos, por suas obrigações, podem fazê-lo diariamente, pelo menos duas ou três vezes por semana sim, e no entanto tantos se esquivam da Missa do domingo com o pequeno pretexto de que têm uma criança pequena ou duas ou dez e portanto não podem assistir à Missa... Como fazem quanto têm outro tipo de compromissos importantes? Levam todos os filhos ou se revezam e o esposo vai uma hora e a esposa outra hora, mas cumprem o compromisso com Deus. Temos tempo para estudar, para trabalhar, para nos divertir, para descansar, mas NÃO TEMOS TEMPO PARA IR AO MENOS NO DOMINGO À SANTA MISSA. Jesus me pediu que ficasse com Ele ainda uns minutos depois de terminada a Missa. Ele disse:
“Não saiais às pressas assim que terminada a Missa; ficai um momento em Minha Companhia, desfrutai dela e deixai-Me desfrutar da vossa...”

Eu tinha ouvido alguém dizer, quando era criança, que o Senhor permanecia conosco até uns 5 ou 10 minutos depois da comunhão. Perguntei a Ele nesse momento:
- Senhor, na verdade, quanto tempo permaneces depois da comunhão conosco?
Suponho que o Senhor deve ter rido de minha tolice, pois respondeu: “Todo o tempo que quiseres ter-Me contigo. Se me falares o dia todo, dedicando-me umas palavras durante tuas tarefas, Eu te escutarei. Eu estou sempre convosco, sois vós que Me deixais. Vós saís da Missa e acabou o dia de guarda, cumpriram a obrigação com o dia do Senhor e fim, não pensais que gostaria de compartilhar de vossa vida familiar, ao menos nesse dia.”

“Vós tendes em vossas casas um lugar para tudo e um cômodo para cada atividade: um para dormir, outro para cozinhar, outro para comer, etc. etc. Qual é o lugar que fizestes para Mim? Deve ser um lugar não apenas onde tendes uma imagem que está empoeirada o tempo todo, mas um lugar onde ao menos 5 minutos por dia a família se reúna para agradecer pelo dia, pelo dom da vida, para pedir por suas necessidades do dia, pedir bênçãos, proteção, saúde... Tudo tem um lugar em vossas casas, menos Eu”.
“Os homens programam seu dia, sua semana, seu semestre, suas férias, etc. Sabem que dia vão descansar, que dia ir ao cinema ou a uma festa, visitar a avó ou os netos, os filhos, os amigos, suas diversões. Quantas famílias dizem uma vez ao mês, pelo menos: “Este é o dia em que visitamos Jesus no Sacrário” e vem toda a família conversar Comigo, sentar-se diante de Mim e conversar Comigo, contar-Me como foram desde a última visita, contar-Me os problemas, as dificuldades que têm, pedir-Me o que precisam... Fazer-Me participar de suas coisas? Quantas vezes?”

“Eu sei tudo, leio até o mais profundo de vossos corações e mentes, mas Me agrada que Me conteis vós mesmos vossas coisas, que Me participeis como a um familiar, como ao amigo mais íntimo. Quantas graças perde o homem por não Me dar um lugar em sua vida!”
Quando fiquei aquele dia com Ele e em muitos outros dias, Ele nos passou vários ensinamentos e hoje quero compartilhar convosco nesta missão que me deram. Jesus disse:
“Quis salvar Minha criatura, porque o momento de vos abrir a porta do céu foi concebido com demasiada dor...” “Lembra que nenhuma mãe alimentou a seu filho com sua carne; Eu cheguei a esse extremo de Amor para vos comunicar meus méritos.”


“A Santa Missa seu Eu mesmo prolongando a Minha vida e Meu sacrifício na Cruz entre vós. Sem os méritos de Minha vida e de Meu sangue, que tendes para apresentar-vos diante do Pai? O nada, a miséria e o pecado...”
“Vós deveríeis exceder em virtude aos Anjos e Arcanjos, porque eles não têm a dita de Me receber como alimento, e vós sim. Eles bebem uma gota do manancial, mas vós que tendes a graça de Me receber, tendes todo o oceano para beber.”

Outra coisa que o Senhor disse com dor foi das pessoas que fazem de seu encontro com Ele um hábito. Daquelas que perderam o assombro de cada encontro com Ele. Que a rotina torna certas pessoas tão tíbias, que não têm nada novo para dizer a Jesus ao recebê-Lo. Das não poucas almas consagradas que perdem o entusiasmo de se enamorar pelo Senhor e fazem de sua vocação um ofício, uma profissão à qual não se entregam mais do que lhe é exigido, mas sem sentimento...

Logo o Senhor me falou dos frutos que cada comunhão deve dar em nós. É que acontece que há muita gente que recebe o Senhor diariamente e que não muda de vida. Que tem muitas horas de oração e faz muitas obras, etc. etc. Mas sua vida não se vai transformando, e uma vida que não vai se transformando não pode dar verdadeiros frutos para o Senhor. Os méritos que recebemos na Eucaristia devem dar frutos de conversão em nós e frutos de caridade para com nossos irmãos.
Os leigos temos um papel muito importante dentro de nossa Igreja, não temos nenhum direito de nos calar diante do envio que o Senhor nos faz, como a todo batizado, para ir anunciar a Boa Nova. Não temos nenhum direito de absorver todos estes conhecimentos e não os dar aos demais e permitir que nossos irmãos morram de fome tendo conosco tanto pão em nossas mãos.Não podemos ver que nossa Igreja esteja desmoronando, porque estamos cômodos em nossas Paróquias, em nossas casas, recebendo e recebendo tanto do Senhor. Sua Palavra, as homilias do sacerdote, as peregrinações, a Misericórdia de Deus no Sacramento da Confissão, a união maravilhosa com o alimento da comunhão, as palestras destes e daqueles pregadores.
Em outras palavras, estamos recebendo tanto e não temos a coragem de sair de nossas comodidades, de ir a uma prisão, a um instituto correcional, falar ao mais necessitado, dizer-lhe que não se entregue, que nasceu católica e que sua Igreja precisa dele, ali, sofredor, porque essa sua dor vai servir para redimir a outros, porque esse sacrifício vai lhe ganhar a vida eterna. Não somos capazes de ir onde estão os doentes terminais nos hospitais e, rezando o terço da Divina Misericórdia, ajudá-los com nossa oração nesse momento de luta entre o bem e o mal, para livrá-los das armadilhas e tentações do demônio. Todo moribundo tem medo e só tomar a mão de um deles e falar-lhe do amor de Deus e da maravilha que o espera no Céu junto a Jesus e Maria, junto aos seus entes queridos que partiram, já os reconforta.
O momento que estamos vivendo não admite filiações com a indiferença. Temos que ser a grande mão dos nossos sacerdotes para ir onde eles não podem chegar. Mas para isso, para ter a coragem, devemos receber Jesus, viver com Jesus, alimentarmo-nos de Jesus. Temos medo de nos comprometer um pouco mais e, quando o Senhor diz: “Buscai primeiro o Reino de Deus e tudo o mais lhe será acrescentado”, é tudo, irmãos! É buscar o Reino de Deus por todos os meios e com todos os meios e... abrir as mãos para receber TUDO por acréscimo; porque é o Patrão que melhor paga, o único que está atento a tuas menores necessidades!
Irmão, irmã, obrigada por me haveres permitido cumprir com a missão que me foi confiada: fazer chegar estas páginas até ti.


Na próxima vez que assistires à Santa Missa, vive-a. Sei que o Senhor cumprirá contigo a promessa de que “Nunca mais tua Missa voltará a ser como antes”; e, quando O receberes: Ama-O!
Experimenta a doçura de te sentir repousando entre as dobras de Seu lado aberto por ti, para deixar-te Sua Igreja e Sua Mãe, para te abrir as portas da Casa de Seu Pai, para que sejas capaz de comprovar Seu Amor Misericordioso através deste testemunho e trates de corresponder a ele com teu pequeno amor.

 
Catalina - Missionária leiga do Coração Eucarístico de Jesus
 

NOTA

O texto todo que você tem diante de si...
São SUAS Palavras, ditadas a Catalina, a boliviana que fala com Deus, a mulher que se ofereceu a Ele como alma vítima, com o profundo desejo de seguir seus passos, aquela que generosamente entregou sua vida para o bem de todos os homens.
   
Suas experiências são, na opinião de especialistas, autênticas, embora este critério não pretenda adiantar-se ao juízo oficial das autoridades da Igreja, ao qual nos submetemos incondicionalmente.
   
Nossa opinião pretende apenas ajudar a compreensão de uma experiência de amor que esta vez, Deus, com toda bondade, quis manifestar em uma terra inocente e bela que tem sede de amor...
   
Nada melhor do que esta sede ser saciada com o Amor de quem nos trouxe o Amor dos Amores: Jesus e Maria.
  
Seu amor e sua misericórdia são para você e para aqueles a quem quiser entregar estas mensagens.